Logótipo polémico retirado pelo novo Governo ganhou prémio nacional de design
Porto Canal
O símbolo da República Portuguesa, criado durante o governo de António Costa, gerou polémica pela simplificação da imagem e pelo custo de 74 mil euros. Posteriormente, foi retirado por Montenegro mal assumiu funções. Agora, o trabalho foi considerado o melhor projeto de branding em Portugal em 2023.
Logo após a posse do novo primeiro-ministro Luís Montenegro e dos seus 17 ministros, o logótipo criado pelo governo anterior foi substituído pelo antigo. O novo design, que excluía a esfera armilar, as quinas e os castelos, foi criticado pela sua simplicidade e pelo custo.
Luís Montenegro, antes de ser primeiro-ministro, prometeu recuperar os símbolos tradicionais da bandeira de Portugal. "Não sacrificamos as nossas referências históricas e identitárias para parecer mais sofisticados", afirmou. A promessa foi cumprida, gerando reações diversas.
Mas a história ganha agora um novo capítulo, com o trabalho do designer Eduardo Aires a ser premiado com o Ouro na categoria de Branding pelo Clube de Criativos de Portugal. O projeto, feito para o XXIII Governo de Portugal, foi elogiado pela sua adaptação ao ambiente digital e à versatilidade em várias plataformas, incluindo as redes sociais do Governo.
Na categoria de publicidade, o Ouro foi para um anúncio da IKEA que promovia uma estante com o slogan "Boa para guardar livros ou 75.800 euros", referindo-se à operação "Influencer" que levou à demissão do primeiro-ministro António Costa.