FC Porto: 20 anos da epopeia 'azul e branca' em Gelsenkirchen

FC Porto: 20 anos da epopeia 'azul e branca' em Gelsenkirchen
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Porto Canal

26 de maio de 2004, uma data que jamais sairá da memória da nação ‘azul e branca’. O FC Porto comandado por José Mourinho inscreveu em Gelsenkirchen uma das páginas mais douradas do futebol português com um triunfo expressivo sobre o A.S. Monaco na final da Liga dos Campeões por três bolas a zero.

Os 'dragões' tornaram-se então na primeira equipa em 27 anos a vencer a Taça UEFA e a Liga dos Campeões em dois anos consecutivos, igualando o registo do Liverpool que entre 1976 e 1977 conquistou os dois troféus máximos da UEFA.

Uma prova de superioridade portista que levou o conjunto luso ao Olimpo do futebol europeu.

 
 
 
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Foi um ponto final de uma caminhada que até começou na temporada anterior e que só podia mesmo terminar assim, e que antes contou com passagens por Atenas, Roma, Sevilha, Marselha, Manchester e Corunha. Uma história que começou nas Antas, ganhou forma no Dragão e acabou numa cidade alemã com um nome esquisito, de que poucos tinham ouvido falar até então, e que todos passaram a pronunciar perfeitamente.

Um projeto desportivo tão forte, tão ambicioso e tão competente estava destinado ao sucesso. Foram essa força, essa ambição e essa competência que se manifestaram no relvado da Arena AufSchalke, a 26 de maio de 2004, e que se traduziram nos golos de Carlos Alberto, Deco e Alenichev. O FC Porto bateu o Mónaco por 3-0 e voltou a ser campeão da Europa, 17 anos depois de Viena.

Até disputarem o troféu na Alemanha, os Dragões tiveram de enfrentar seis adversários em doze jogos, tendo alcançado seis vitórias e cinco empates.
O caminho começou no outro lado da Europa, em Belgrado, terminou bem mais perto de casa, na Corunha, e incluiu vários momentos épicos: a reviravolta em Marselha, na terceira jornada da fase de grupos, à qual o FC Porto chegou com apenas um ponto; o primeiro jogo europeu do Estádio do Dragão, frente ao Manchester United, decidido com dois golos McCarthy; o inesquecível golo de Costinha em Old Trafford, ao minuto 90, a garantir a qualificação para os quartos; e o golo de Derlei na Corunha, na segunda mão das meias-finais, a valer a eliminação de uma equipa que tinha derrotado os dois finalistas da época anterior.

O feito do FC Porto torna-se ainda mais extraordinário se tivermos em conta as circunstâncias em que aconteceu.

Um ano antes, em Sevilha, os Dragões já tinham ganho a Taça UEFA, por isso tornaram-se a primeira equipa a vencer estas duas competições em épocas consecutivas. Isto acontece, também, num quadro de supremacia nacional azul e branca, com a equipa de Mourinho a conquistar quatro das cinco provas que disputou em duas temporadas em Portugal. E tudo isto é realizado num momento em que a Liga dos Campeões já é uma competição profundamente elitizada, uma liga milionária e para os milionários.

O FC Porto foi a primeira equipa que não pertence aos cinco principais campeonatos a vencer a Champions após a entrada em vigor da Lei Bosman, que em 1995/96 liberalizou ainda mais o fluxo de transferências de jogadores. E até agora nenhuma repetiu este feito.

26 de maio de 2004 fica na história do FC Porto como um dia em que um conjunto de prodígios confirmou que era mais forte do que todos os outros e conquistou a eternidade. E o que escreveu Mourinho após a vitória na Taça UEFA, um ano antes, mantém-se plenamente atual: “Inesquecível!... Mas que ninguém nos diga irrepetível!”

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