É um dos maiores ex-libris da região norte, conhecido e reconhecido além-fronteiras, e todos os anos acumula prémios internacionais. A mais recente distinção surge num artigo do final de abril da plataforma TasteAtlas, onde o Porto Vintage é eleito um dos três melhores vinhos do mundo.

O projeto reconhecido como um “atlas mundial” da gastronomia escreve que o Vintage surge dos Portos de “maior prestígio e qualidade”, representando menos de 2% da produção do vinho do Porto e apenas quando as casas vinícolas consideram que o mesmo tem qualidade suficiente. A decisão de declarar um Vintage apenas pode ser tomada após a aprovação do Instituto dos Vinhos do Porto e Douro, lembra o TasteAtlas, dando nota que “as colheitas são envelhecidas em barris por dois a três anos e não são filtradas antes de serem engarrafadas”.

No topo da tabela surge o italiano “Barolo”, produzido na província de Cuneo, noroeste da Itália, com o último lugar do pódio a pertencer ao “Châteauneuf-du-Pape”, produzido no sudeste francês.

 

 

 

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O TasteAtlas, um projeto lançado em 2018 pelo jornalista e empresário croata Matija Babić, é descrito como um “atlas mundial de pratos tradicionais, ingredientes locais e restaurantes autênticos”, analisando mais de 10 mil pratos, bebidas e ingredientes em milhares de restaurantes de todo o mundo. No seu ano de lançamento, o website foi distinguido com uma monção honrosa nos Awwwards 2018.

Assumindo-se como um elemento diferenciador no tabuleiro onde estão presentes ‘Guia Michelin’ ou ‘Tripadvisor’, a empresa foca-se nas recomendações de alta gastronomia, locais turísticos e pratos tradicionais. Para as avaliações são utilizados pareceres e recomendações de profissionais gastronómicos e não as opiniões dos utilizadores dos estabelecimentos visados, conferindo assim, segundo a empresa, fiabilidade e imparcialidade à análise.

Para cumprir a sua missão de preservar receitas tradicionais e promover restaurantes autênticos, com ingredientes de origem, uma equipa de 30 pessoas de diferentes nacionalidades estabelece critérios e escrutina fontes, menções, artigos e popularidade, bem como esquemas e orientações alimentares da União Europeia e Unesco.