O 25 de abril de 1974 começou, para a grande maioria dos portuenses, como um dia normal. Mas rapidamente se percebeu que de normal teria pouco. À medida que as notícias começavam a chegar da Revolução que se fazia na capital, o Porto saiu à rua.

Durante a tarde, os portuenses reuniram-se na Avenida dos Aliados, na Praça Filipa de Lencastre, junto ao Quartel Militar na Praça de República, entre outros sítios, para mostrar a força popular.

 

 

 

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Mas, o ambiente naquela tarde de Revolução não foi apenas pacífico e de celebração. Existiram momentos de tensão depois de alguns populares apedrejarem a Câmara Municipal do Porto, na sequência de tiros disparados por um elemento da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Em outros pontos do município, os ardinas iam vendendo as várias edições do Jornal de Notícias (JN) que foram saindo com notícias dedicadas ao dia da liberdade.

O marco que foi o 25 de abril fez-se sentir no Norte do país, em particular na Invicta, onde as personagens são outras e recordam uma cidade que lhes foi devolvida ao fim de 48 anos de ditadura. O Porto Canal transmite-lhe as histórias de quem viu, quem sentiu e resistiu a esta data histórica.