FC Porto (Sub-19): Indomáveis e fatais

FC Porto (Sub-19): Indomáveis e fatais
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Barcelona, Shakhtar Donetsk, Antuérpia, AZ Alkmaar, Mainz. Uma histórica formação de alguns dos melhores craques da história do desporto, um campeão europeu em título e um emblema determinado a surpreender tudo e todos. O FC Porto superou várias provas de fogo no caminho para a final four da Youth League e agora, com os olhos no troféu Lennart Johansson, vai tentar ultrapassar o quinto classificado do campeonato italiano de Sub-19 e o vencedor do duelo entre Olympiacos e Nantes no Colovray Sports Centre, em Nyon.

Resistentes a qualquer dificuldade

O FC Porto foi a melhor equipa da fase de grupos da Youth League. Os Dragões somaram 15 pontos, tantos como o Barcelona, mas com vantagem no confronto direto, e foram o segundo melhor ataque da etapa inaugural com 17 golos, menos um do que o Copenhaga.

O percurso azul e branco arrancou no reduto emprestado do Shakhtar e com uma vitória expressiva por 4-1, que seria confirmada em Pedroso na sexta jornada com um sólido 2-0. No frente a frente com o representante catalão do grupo, os da Invicta até perderam em casa por 2-0, mas uma exibição brilhante em La Masia resultou num triunfo avolumado por 4-0. Diante do Antuérpia, os parciais de 4-1 fora e de 3-1 em casa não deixaram dúvidas de que o FC Porto merecia seguir em frente.

Uma performance tão brilhante não serviu para evitar o que para muitos era uma sentença: um jogo a eliminar em casa do campeão europeu, AZ Alkmaar, que levava 16 vitórias consecutivas na competição e estava a apenas um triunfo do recorde detido pelo Chelsea. Nos Países Baixos, os jovens liderados por Capucho sofreram com a eficácia do emblema da casa, que na única oportunidade que teve na primeira parte adiantou-se no marcador (34m) e colocou dúvidas sobre a continuidade em prova dos Dragões.

Quem as desfez, já para lá do minuto 90, foi António Ribeiro. “Aos 93 minutos, Gonçalo Sousa bateu o canto à direita e o central, no coração da área, elevou-se e cabeceou para o empate (1-1). Até ao final do tempo regulamentar, Diogo Fernandes foi herói ao impedir um remate já na pequena área de Smit e o embate seguiu para a disputa de grandes penalidades”, conta a crónica da partida.

O guarda-redes dava sinais de uma exibição que podia ficar para a história e confirmou-os no “mata-mata” da marca dos onze metros. Gabriel Brás marcou o primeiro penálti, Anhá falhou o segundo perante um guarda-redes provocador a quem o gozo saiu caro. Diogo Fernandes parou o penálti que se seguiu, Gil Martins e João Teixeira marcaram, o guarda-redes azul e branco voltou a parar as intenções neerlandesas e o camisola sete fechou a contagem para regozijo dos da Invicta e perante um semblante muito mais carregado do número um adversário (4-3).

Mais uma vez, as rotas sinuosas da Europa encaminharam o FC Porto para o reduto do Mainz, na Alemanha, onde já haviam caído Barcelona e Manchester City. Perante milhares de fãs vibrantes e num ambiente digno de uma competição europeia de seniores, os jovens portistas revelaram-se verdadeiros adultos na forma como geriram o jogo e o encaminharam para a sua zona de conforto.

Aos 18 minutos, um momento de génio de João Teixeira, que ultrapassou os marcadores diretos no meio-campo, deu para Tiago Andrade e apareceu na área a finalizar, resultou no 1-0. Nota alta teve igualmente o momento de Rodrigo Mora aos 32, quando recebeu à esquerda, junto à entrada da área, tirou dois adversários do caminho e colocou a bola no canto superior mais próximo (2-0). O camisola 10 viria a bisar no encontro e a igualar Chiakha, do Copenhaga, no topo da lista de melhores marcadores da prova com sete golos antes de Anhá Candé anotar o quarto dos Dragões e os da casa ainda reduzirem (4-1).

11 metros de perigo
Invicto a jogar em casa, o Milan chega à Suíça após duas passagens de nervos nas eliminatórias frente ao SC Braga e ao Real Madrid. Depois de terem somado 12 pontos e terminado no topo de um grupo que contou também com Paris Saint-Germain, Dortmund e Newcastle – os italianos conseguiram vencer quatro jogos e foram derrotados em França e em Inglaterra –, os rossoneri, que na época anterior haviam estado na Suíça e lá perderam frente ao Hajduk Split nas meias-finais, viram a tarefa complicar-se aos 94 minutos contra o SC Braga, quando Rúben Furtado empatou a partida a duas bolas. Conseguiram, ainda assim, sair por cima nas grandes penalidades (4-2). Frente ao Real Madrid, a ordem dos acontecimentos manteve-se e o desfecho também. Com 1-1 ao cabo de 90 minutos, os transalpinos superiorizaram-se por 4-3 na bola parada.

Peritos nas disputas por grandes penalidades são também Nantes e Olympiacos, que se vão defrontar na outra meia-final da competição. Foi dessa forma que os franceses ultrapassaram o Lech Poznan (4-2), após dois empates (1-1 e 0-0) na primeira ronda, o HJK (1-0/0-1 [4-3]) na segunda, o Sevilha (3-3 [3-2]) no play-off e o Copenhaga (3-3 [5-4]) nos quartos de final. Pelo meio, nos “oitavos”, foram à Áustria vencer o Salzburgo por 1-0. Os gregos entraram de rompante na prova com um agregado de 6-2 frente ao Lecce e outro de 7-0 diante do Gabala, mas precisaram dos penáltis para ultrapassar o Inter (0-0 [6-5]) no play-off e o Lens (2-2 [4-2]) nos oitavos de final, antes de derrotarem o Bayern em Munique nos “quartos” (3-1).

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