Um portuense e um maiato na direção do Grupo Parlamentar do PS
Porto Canal
Candidata única à liderança da bancada do PS, Alexandra Leitão, apresentou esta quarta-feira uma lista à direção do grupo parlamentar com 12 vice-presidentes, entre os quais os portuenses Tiago Barbosa Ribeiro e o maiato João Torres.
Dos 12 vice-presidentes que Alexandra Leitão propõe surgem quatro nomes que estiveram no último Governo de António Costa e que assumiram o seu mandato como deputados do PS depois da tomada de posse do novo executivo.
Entre estes está a ex-ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva, o ex-secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro António Mendonça Mendes, a ex-ministra da Habitação Marina Gonçalves e a ex-secretária de Estado do Desenvolvimento Regional Isabel Ferreira.
Esta lista de vice-presidentes de Alexandra Leitão representa uma renovação em relação à direção de bancada de Eurico Brilhante Dias, transitando apenas Francisco César, João Torres e Pedro Delgado Alves.
Ana Paula Bernardo, João Paulo Rebelo, Luís Graça, Maria Begonha e Tiago Barbosa Ribeiro são as novidades desta lista que vai esta quarta-feira a votação, à qual se somam depois os membros inerentes e os nomes para o Conselho de Administração e Conselho Fiscal.
Alexandra Leitão sucederá a Eurico Brilhante Dias, que era líder parlamentar do PS desde 2022, e será também a segunda mulher a liderar a bancada socialista, depois de Ana Catarina Mendes (2019-2022).
Atualmente é membro do Secretariado Nacional do PS e foi a coordenadora do programa eleitoral do partido nas últimas eleições legislativas.
Foi ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública de 2019 a 2022 e, entre 2015 e 2019, secretária de Estado Adjunta e da Educação. Na última legislatura, enquanto deputada, foi presidente da comissão parlamentar de Transparência e Estatuto dos Deputados.
Em 2022, o então líder do PS e primeiro-ministro, António Costa, já tinha proposto o cargo de líder parlamentar a Alexandra Leitão, que acabou por recusar.
Em declarações então ao jornal Público, a deputada tinha-se mostrado “lisonjeada pelo convite”, mas afirmou ter optado por recusar por considerar ter “um perfil mais executivo” e “nunca ter sido deputada”.