Contrafação em Fafe: produziam e vendiam peças como se fossem de marcas internacionais
Porto Canal
Uma família, um pai e os dois filhos, foram acusados de participar numa rede de contrafação em Fafe. Segundo o Ministério Público (MP), e conforma avança o Correio da Manhã, os arguidos estavam envolvidos na produção e venda de produtos têxteis falsificados, nos quais eram colocadas marcas internacionais sem autorização. Durante um período de um ano e nove meses, a rede operou numa empresa em Fafe, onde fabricavam e comercializavam os artigos como se fossem verdadeiros.
Seis pessoas foram acusadas pelo Ministério Público por várias infrações, incluindo branqueamento de capitais, fraude sobre mercadorias, contrafação e uso ilegal de marca. O pai e os dois filhos são apontados como peças centrais no esquema, escreve o diário.
De acordo com as investigações, entre março de 2020 e dezembro de 2021, o pai da família produzia a roupa numa empresa, enquanto os dois filhos providenciavam serviços de embalamento noutra localidade. Além disso, os filhos são acusados de terem tentado retirar cerca de 55 mil euros de uma residência, provenientes das atividades ilícitas, para evitar que fossem apreendidos durante buscas policiais realizadas em dezembro de 2021.
O Ministério Público de Guimarães também confiscou mais de 245 mil euros do património do principal arguido, pedindo que esse valor seja perdido a favor do Estado. O caso está agora em fase de investigação, com as autoridades a prosseguirem com as diligências necessárias para a conclusão do processo judicial.