Os veículos elétricos têm maior probabilidade de acidentes, conclui um estudo da Fidelidade, e tal como noticia o Correio da Manhã. Entre as razões, está aceleração mais brusca dos carros elétricos que, por muitas vezes, causa maior dificuldade no controlo aos condutores.

A propensão para sinistros é mais elevada nos veículos a energias alternativas, falando-se neste caso de elétricos ou híbridos. A conclusão tem por base o estudo da seguradora Fidelidade, que fez a caracterização a partir de mais de 70 mil veículos.

As taxas de sinistralidade são cerca de 50% e 25% maiores nos carros elétricos e híbridos, respetivamente, quando comparados com os veículos a combustão.

Além da aceleração brusca, o facto dos carros elétricos serem mais pesados (podem ser mais 35% face aos veículos em combustão), acaba por causar mais danos em situações de colisão. Também causam mais atropelamentos, devido a serem mais silenciosos.

De acordo com o estudo da Fidelidade, e conforme noticia o CM, o custo de reparação e de imobilização é superior aos dos restantes veíulos. O custo é 26% maior face aos veículos a combustão.