Chega e votos nulos são os grandes vencedores nos círculos da emigração

Chega e votos nulos são os grandes vencedores nos círculos da emigração
Lusa
| Política
Porto Canal

O Chega foi o partido mais votado no estrangeiro nas eleições legislativas de 10 de março. Com a votação fechada na madrugada desta quinta-feira, o partido de extrema-direita elegeu dois deputados nos círculos da emigração, com a AD e PS a eleger um cada. Augusto Santos Silva vai ficar de fora da Assembleia da República. Grande destaque para os votos nulos, que superaram o número atingido por qualquer partido ou coligação.

Com os votos dos 24 consulados apurados, o Chega reuniu 18,30% dos votos, a AD com 16,79% e o PS com 15,73%.

No círculo da Europa, o partido liderado por André Ventura venceu, com os socialistas em segundo, com os dois partidos a repartirem a eleição de deputados.

Já fora da Europa foi a Aliança Democrática a reunir o maior número de votos, com o Chega a ficar em segundo. Neste círculo eleitoral, o PS perdeu o representante que tinha – Augusto Santos Silva, o Presidente da Assembleia da República nesta última legislatura.

Mas há um facto que influenciou fortemente esta votação. Apesar do número de votantes ter aumentado de 173 mil para 330 mil, foram 122.327 votos nulos nestas eleições de 10 de março. Em termos percentuais, representam 36,68% dos votos. Em 2022 tinham sido 34.167 (19,66%).

O Chega elegeu José Dias Fernandes e Manuel Magno Alves, pela AD foi José Cesário o eleito, com Paulo Pisco a regressar ao Parlamento pelo PS.

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