'Vice' da distrital do Chega Porto responsabiliza "extrema-esquerda" pelos atos de vandalismo à sede

| Porto
Porto Canal

A sede do Chega situada na Rua do Bom Sucesso, no Porto, foi vandalizada, na madrugada desta terça-feira.

Na porta do edifício lêem-se as seguintes frases: "Chega fora", "Não passarão" e "25 de abril, vive". No piso da entrada, é possível ver o símbolo do partido comunista.

O Vice-Presidente da Distrital do Porto, Nuno Pontes disse, em entrevista ao Porto Canal, que o ato de vandalismo surge na sequência do resultado eleitoral do partido na noite deste domingo.

“As pessoas ainda não conseguiram digerir que o Chega está implementado em Portugal”, acrescentou, confessando o receio em que o comportamento volte a repetir-se.

O responsável pela distrital do Porto é da opinião que a situação foi desencadeada “por alguém da extrema-esquerda”, denominando-os de “falsos democratas”.

“Aqueles que batem no peito pelo 25 de abril (…) afinal parece que querem uma democracia ‘à la carte’. Quando eles ganham há democracia, quando eles perdem já não há democracia”, refuta.

Uma moradia contígua à sede do partido liderada por André Ventura também foi vandalizada. As paredes foram pintadas com cravos vermelhos, símbolo da liberdade, e com frases onde se lê "Amor vence"; "Ama a liberdade" e "Fascistas não passarão". Desconhece-se se a residência é habitacional ou empresarial.

Uma equipa da Polícia Municipal do Porto vai proceder à limpeza da fachada. O Chega aguarda agora a PSP no local para formalizar a queixa-crime. “Espero que as autoridades estejam alertas, espero que o poder político – quem manda neste país – esteja também alerta, porque começa haver um clima de perseguição”, concluiu Nuno Fontes.

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