Só 4% dos arrendatários de habitação social no Porto têm rendas em atraso, avança esta terça-feira o Jornal de Notícias. Entre as 13 mil habitações sociais, o valor em atraso é de 25 mil euros. Já Lisboa, que tem cerca de 22 mil fogos sociais, a dívida ascende aos 45 milhões de euros.

Na cidade do Porto 12% dos habitantes residem nos 50 bairros sociais distribuídos pela cidade. De acordo com dados publicados pelo jornal, a renda mais cara é de 479,90 euros, já o inquilino com a renda mais baixa paga 12,19 euros.

Já em Lisboa a realidade é diferente. Apesar de ter quase o dobro da habitação social, com 21.951 fogos, o valor em dívida ultrapassa os 45 milhões de euros. Já as rendas oscilam entre os 5 e os 800 euros. Citado pela publicação, a autarquia lisboense aponta que o valor em dívida é “inferior ao registado no ano anterior.”

Em Gondomar, o valor das rendas em atraso ascende aos 165.700 euros, num total de 3207 habitações. Em Vila Nova de Gaia, não é revelado o valor, apenas que 25,4% dos inquilinos têm rendas em atraso. O município da Maia tem por receber 145.700 euros, dispondo de um total de 2104 fogos sociais. Já em Valongo há 237.900 euros de rendas em atraso, de um parque de habitação social composto por 1143 fogos.