Compradores no Edifício Bonjardim, no ‘coração’ do Porto, são maioritariamente europeus, norte-americanos e israelitas

Compradores no Edifício Bonjardim, no ‘coração’ do Porto, são maioritariamente europeus, norte-americanos e israelitas
Foto: Avenue Real Estate
| Porto
Pedro Benjamim

O edifício Bonjardim, situado a escassos metros do mercado do Bolhão, está em fase final de comercialização. Em entrevista ao Porto Canal, o CEO da promotora imobiliária Avenue, Aniceto Viegas, revela que, depois de mais de 90% das unidades vendidas, os compradores dividem-se de forma quase igualitária entre portugueses e estrangeiros.

Muito perto dos 50%, Aniceto Viegas aponta que “52% dos compradores são portugueses e foram essencialmente aqueles que compraram na fase inicial e os restantes são estrangeiros”. Já entre os restantes 48% dos compradores há “várias nacionalidades. Predominam os europeus – é um dos principais compradores –, também temos alguns norte-americanos e alguns israelitas, que é um comprador muito presente no Porto e tradicionalmente investe na cidade”, especifica o diretor-geral da Avenue.

Após um investimento de “cerca de 65 milhões de euros” a infraestrutura tem habitação, retalho e parque de estacionamento. O projeto inclui também um hotel, que terá um investimento diferenciado.

O projeto, que nasceu em 2007, mas só em agosto de 2019 foi adquirido pela Avenue, tem “93 apartamentos, cerca de 4.000 m2 de comércio e cerca de 300 lugares de estacionamento público”, revela Aniceto Viegas. “Temos 53% de tipologias superiores ao T2, ou seja, T2, T3 e T4 e temos 47% de T0 e T1”, detalha.

Dos 93 apartamentos, aquando da entrevista com Aniceto Viegas, havia meia-dúzia disponíveis. “São as últimas seis unidades que não estão ainda reservadas nesta fase”, aponta Aniceto Viegas.

Os preços das unidades arrancaram nos “cerca de 155 mil euros para o T0 e diria que o T0 e T1 andaram entre 155 até 300 mil euros e depois as tipologias com áreas maiores, desde o T2 ao T4 andarão de 500 mil euros para cima”, refere o diretor-geral da Avenue, acrescentando: “Em termos médios eu diria que andamos aqui à volta dos 500 mil euros.”

As unidades com preços superiores a um milhão de euros são “peças únicas” e “minoritárias” no empreendimento, aponta Aniceto Viegas. Estes fogos “são pisos de cobertura, com terraço privativo e com áreas bastante grandes”, tendo sido já vendidas, avançou Aniceto Viegas. Duas destas unidades voltaram já ao mercado, sendo que à data de publicação desta notícia estão à venda através do ‘website’ idealista, duas delas. Pela penthouse, de tipologia T4, são pedidos 1.56 milhões de euros já pelo outro apartamento, também T4, é pedido um milhão e 175 mil euros.

Fora do setor da habitação, “90% do retalho e comércio está colocado”, refere o diretor-geral ao Porto Canal. “Teremos aqui várias utilizações. Desde o supermercado até aos cafés, lojas, showrooms também de decoração e de materiais de construção e também alguma moda”, frisa.

Apesar de não avançar com marcas que estarão presentes no edifício é já possível ver do exterior que existirá um Continente Bom Dia, além de uma Wells Ótica.

 
 
 
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Bonjardim terá praça de utilização pública

Juntamente com a habitação e setor do retalho, o empreendimento tem ainda uma praça de utilização pública. “É uma praça com cerca de 2.000 m2 que ficará aberta à comunidade”, frisa o CEO da Avenue.

A praça privada terá utilização pública e estará aberta das 07h00 às 20h00 no Inverno. No Verão o horário prolonga-se até às 21h00, confirma fonte da Avenue ao Porto Canal.

A praça “cria uma ligação entre a Travessa do Bonjardim com a Rua da Formosa e a Rua Sá da Bandeira com a Praça D. João I”, que rodeiam o empreendimento.

O desnível natural da cidade vai obrigar a que a praça seja “desenvolvida em duas cotas. Uma cota mais baixa onde teremos um jardim, onde as pessoas podem estar, descansar e usufruir daquele espaço. E uma cota mais alta, que é uma cota quase de passagem e de ligação entre as diferenças de cotas que nós temos”, explica Aniceto Viegas.

“O investimento foi todo nosso e será uma praça pública, ou seja, que é do domínio público, o que nós temos é o ónus da manutenção desta praça. Ou seja, nós é que tratamos dos jardins é que a limpamos e toda a parte elétrica também, a iluminação da praça será do condomínio”, avança o CEO do promotor imobiliário do edifício ao Porto Canal.

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