Depois de mais uma noite europeia inesquecível no Estádio do Dragão, o FC Porto volta a centrar atenções no campeonato, pois a 23.ª jornada reserva uma sempre difícil deslocação ao Estádio Cidade de Barcelos (domingo, 18h00, Sport TV), como frisou Sérgio Conceição em conferência de imprensa. Na projeção da partida frente ao Gil Vicente, o treinador dos Dragões falou de um adversário “com qualidade”, mas as “finais” multiplicam-se nesta fase da época. À entrada para esta ronda, o FC Porto é terceiro classificado, com 48 pontos, menos sete do que o líder Benfica, enquanto o Gil Vicente segue na 10.ª posição, com 25.

“Não tivemos muito tempo para preparar este jogo, mas dentro daquilo que é a nossa base, os jogadores estão identificados com o que têm de fazer, olhando para um Gil Vicente que está a fazer um campeonato tranquilo e que vem de uma boa vitória. Conheço bem o treinador, trabalhou comigo e já tem experiência nestas andanças. O Gil Vicente tem uma equipa com jogadores muito interessantes e com qualidade. Espera-nos um jogo difícil, igual a tantos outros, por isso temos que fazer mais do que fizemos na nossa última deslocação para conseguirmos os três pontos em Barcelos”, começou por afirmar Sérgio Conceição.

A seguir ao duelo com o Gil Vicente, segue-se um clássico com o Benfica, no Dragão, mas no FC Porto só se pensa em um jogo de cada vez, como frisou o técnico azul e branco. “Estou a pensar neste jogo de Barcelos, essa é a realidade. Dentro deste contexto, olhamos principalmente para o estado físico dos jogadores. Nesse sentido, amanhã vou escolher o onze que me dê mais garantias, sem esquecer que os jogadores que terei ao meu lado são reforços para o decorrer do jogo. A nossa margem de erro é praticamente nula e olhamos para estes jogos como autênticas finais”, prosseguiu Sérgio Conceição, sublinhando que “a nossa Champions e o nosso grande objetivo é o campeonato”.

“A forma como trabalhamos e olhamos para os jogos tem de ser sempre igual, tem de ser de forma ambiciosa e determinada. Todos os jogos são diferentes e temos que estar num patamar bem acima daquilo que fizemos em Arouca para conseguirmos os três pontos amanhã”, reforçou o treinador dos Dragões, que abordou ainda as contas da luta pelo título: “Uma coisa é estar a lutar contra um adversário, outra é estar a lutar contra dois, o que torna a situação mais complicada. Como já disse, aqui ninguém desiste e ninguém atira a toalha ao chão. Sabemos que todos os jogos para nós têm que ser autênticas finais e que não podemos vacilar, pois isso pode fazer-nos perder o principal objetivo, que é o campeonato”.