Com o Carnaval ao virar da esquina, e apesar de as previsões meteorológicas ameaçarem os festejos dos próximos dias, os portuenses permanecem cépticos quanto à celebração de uma festa com poucas raízes na cidade. Mas o que pensam afinal as pessoas do Porto sobre o Carnaval?

 

 

 

Ver esta publicação no Instagram

 

 

 

Uma publicação partilhada por Porto Canal (@porto.canal)

As opiniões dividem-se entre os apaixonados pela tradição e aqueles que preferem evitar a agitação habitual. Mas, como a festividade impõe, "ninguém leva a mal".

O Carnaval é celebrado, como manda a tradição, a uma terça-feira. Este ano a data oficial calha no dia 13 mas as festas saem à rua bem antes disso.

O tempo dos últimos dias não tem ajudado, mas há quem não deixe de festejar. Para Lurdes Lopes “é pena o São Pedro estar a fazer” com que esteja tão mau tempo, mas o Carnaval é sempre uma boa “forma de as pessoas se distraírem um bocado”.

O mesmo defende Sónia Reis que diz que se é mais uma oportunidade de festa para “as pessoas poderem ser crianças outra vez e vestirem-se como querem”, não há como ser contra.

A maioria refere que já deu “mais valor” ao evento, que se divertia mais quando era jovem e existia um ambiente propício a isso mesmo, como as atividades desenvolvidas em ambiente escolar.

No entanto há quem não dispense a tradição, como é o caso de Susana Nogueira que afirma mascarar-se todos os anos sem exceção, inclusive com os seus filhos e marido.

Mas nem todos partilham da mesma opinião. Venâncio dos Santos é do Brasil e curiosamente agradece “por não ter um carnaval tão conhecido” como no seu país. Diz que não gosta nada do Carnaval e prefere Portugal porque tudo é bem mais calmo nesta época festiva.

No geral há um consenso de que o Carnaval representa um momento ímpar de celebração e uma oportunidade única para preservar e enaltecer as tradições que tanto enriquecem Portugal. Mesmo diante das adversidades climáticas, existem infinitas possibilidades para desfrutar do Carnaval no Porto de maneira original e vibrante, mantendo viva a chama da alegria e da festividade.