Líder sindical da PSP dá o dito por não dito e afinal não reconhece baixas fraudulentas

Líder sindical da PSP dá o dito por não dito e afinal não reconhece baixas fraudulentas
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Porto Canal

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) admitiu esta quinta-feira que existem polícias a recorrerem a baixas médicas fraudulentas como forma de protesto. Mas algumas horas depois o sindicalista acabaria por recuar nas suas declarações, corrigindo a sua intervenção inicial que, de acordo com o Jornal de Notícias, terá provocado desconforto entre alguns profissionais das forças de segurança.

Em declarações emitidas esta quinta-feira de manhã na Antena 1, Paulo Santos começou por admitir que há agentes a recorrerem a baixas médicas fraudulentas, mas após a insatisfação sentida por parte dos polícias, recuou nas palavras.

"Não nos identificamos com baixas fraudulentas. Admitimos que muitos colegas estão a recorrer a esse expediente", afirmou o presidente ASPP/PSP à estação de rádio. "Agora, obviamente, estarão alguns polícias a recorrer a esse expediente para demonstrar a sua insatisfação, mas muitos outros, qualquer dia, têm medo de colocar uma baixa médica, mesmo que doentes, para não serem chamados irresponsáveis", acrescentou.

Algumas horas depois, e desta vez em declarações à RTP, Paulo Santos aproveitou para clarificar que as baixas estavam "todas a ser justificadas por quem de direito e nos sítios próprios". Questionado concretamente sobre a possibilidade da existência de baixas fraudulentas, o sindicalista optou por não responder, realçando que "os polícias também têm direito a estar doentes".

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