Obras no Coliseu. “Porto, o nosso movimento” insta Valongo a sair do Conselho Metropolitano

Obras no Coliseu. “Porto, o nosso movimento” insta Valongo a sair do Conselho Metropolitano
| Porto
Porto Canal/Agências

A associação cívica "Porto, O Nosso Movimento" saudou o fim do impasse na Área Metropolitana do Porto (AMP) relativo às obras do Coliseu do Porto conseguido esta sexta-feira e instou Valongo a sair do Conselho Metropolitano.

Os municípios da AMP aprovaram por unanimidade comparticipar em 2,5 milhões de euros as obras de requalificação do Coliseu do Porto, cabendo à Câmara Municipal do Porto pagar 350 mil euros.

Dos 17 municípios que compõem a AMP, sócia da Associação Amigos do Coliseu do Porto, a autarquia do Porto, liderada pelo independente Rui Moreira, é quem assume a maior fatia (350 mil euros), seguindo-se Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Trofa, Santo Tirso, Gondomar, Vila do Conde e Póvoa de Varzim – classificados como municípios da primeira coroa metropolitana – com uma comparticipação cada de 175 mil euros, segundo a proposta aprovada esta sexta-feira no Conselho Metropolitano do Porto e a que a Lusa teve acesso.

Aos municípios da segunda coroa metropolitana – Arouca, Paredes, São João da Madeira, Vale de Cambra, Espinho, Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira – e onde Valongo se quis incluir, cabe-lhe uma comparticipação de 5.000 euros.

“Chegou ao fim o impasse que estava a colocar em causa uma solução de financiamento segura para as obras do Coliseu do Porto. Depois de vários meses de discussão, os municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP) acordaram, por unanimidade, a comparticipação das obras de requalificação daquele espaço histórico”, lê-se no comunicado da associação.

Assinalando que o que se assistiu nos últimos meses “foi uma total desresponsabilização de um conjunto de municípios face a uma obrigação que a Área Metropolitana tem para com um equipamento que também é seu”, reitera que a reunião desta sexta-feira do Conselho Metropolitano do Porto “serviu para encontrar a solução possível para o impasse, o que se saúda”.

Citado pelo comunicado, o vice-presidente da Câmara do Porto e presidente da associação cívica, Filipe Araújo, visou os municípios vizinhos que “não se solidarizaram com a comparticipação das obras de reabilitação”.

“Vejo com muita preocupação a posição de Valongo de não querer contribuir com a obrigação que tem. Ao menos que tenha a coragem de dizer que quer sair da AMP porque espírito metropolitano é algo que Valongo não tem”, disse.

Destaca a publicação ser o Coliseu do Porto “um equipamento icónico e um símbolo cultural do país” e que a sua área de influência “supera largamente as fronteiras da cidade do Porto e até as da Área Metropolitana do Porto”, lembrando que em 1995, “a mobilização das forças vivas do Porto impediu aquela que seria uma perda irremediável para a Cultura nacional”.

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