Os profissionais da educação, docentes e não docentes, protestaram esta quinta-feira, em frente às escolas básica e secundária de Pedrouços à procura de melhores condições de trabalho e de um melhor posicionamento das respetivas carreiras. 

É uma luta que não tem parado.

Os profissionais da educação exigem melhores condições. Entre elas está um justo posicionamento nas carreiras da educação e também a consolidação bem como a atribuição de um vínculo a todos os técnicos de educação.

Quem protesta procura também uma avaliação justa, mas os principais motivos são evidentes:

"Queremos manter a memória coletiva de que a escola pública tem que ser acarinhada e tem que ser uma prioridade independentemente do governo que vier porque há medidas que nós estamos hoje a alertar que custam zero para o Orçamento do Estado. Por exemplo: a consolidação dos nossos terapeutas, dos nossos psicólogos, é uma medida que é uma assinatura...Não custa nada. E isso é muito importante não só para dar estabilidade aos profissionais da educação, mas sobretudo para as nossas crianças e jovens, com necessidades educativas especiais. Toda a gente entende que, nessas crianças, particularmente, o vínculo afetivo é muito importante", salientou André Pestana, coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação.

E perante o ato eleitoral se que aproxima André Pestana deixa um aviso claro ao executivo que vier a assumir funções: a luta por melhores condições vai mesmo continuar. 

"Queremos deixar aqui muito claro: venha quem vier a partir de 10 de março, no próximo governo, independentemente de ser mais à esquerda ou mais à direita, se não investir a sério na escola pública e se não valorizar a sério todos os que lá trabalham, docentes e não docentes, esta luta não irá parar porque o STOP apenas se rege pela vontade democrática de quem trabalha nas escolas", rematou. 

Uma luta por melhores condições tendo em vista uma progressão justa nas respetivas áreas.