Acidentes com Metro preocupam IL de Gaia
Porto Canal
A notícia dos atropelamentos provocados pelas composições do metro na Avenida da República, em Vila Nova de Gaia, e que ocorreram nos primeiros dias do ano, estão a provocar preocupação no núcleo gaiense da Iniciativa Liberal.
Através de um comunicado a que o Porto Canal teve acesso, o grupo de coordenação local dos liberais expressa a sua inquietação face aos incidentes que foram amplamente noticiados nas últimas semanas. Entre eles conta-se o atropelamento de um idoso no Jardim do Morro, a 11 de janeiro, e um novo atropelamento, quatro dias mais tarde, entre as estações de Santo Ovídio e D. João II. Os dois casos foram noticiados em primeira mão pelo Porto Canal.
Recuperando um histórico de acidentes na linha Amarela, com destaque para dois atropelamentos mortais desde 2010 e várias vítimas feridas com gravidade, o comunicado dá nota de uma proposta levada à Assembleia Municipal pela Iniciativa Liberal, a 23 de novembro, propondo a instalação de barreiras de segurança ao longo do canal do Metro do Porto, uma medida estimada entre os 1,5 e os 2 milhões de euros e que, segundo a IL, representa 0,74% do Orçamento Municipal de Vila Nova de Gaia para 2024.
Defendendo que a instalação destas barreiras permitiria diminuir o risco de atropelamentos, passando o atravessamento a ser feito apenas nos locais autorizados para o efeito, com o impacto da medida a ser também sentido no aumento da “velocidade média de circulação do sistema do Metro do Porto”, naquele que é um dos troços “mais lentos de toda a rede”.
Tecendo duras críticas a Eduardo Vítor Rodrigues, que é acusado de montar um “espetáculo de stand-up comedy” em plena assembleia municipal, os liberais lamentam que a proposta não tenha sido acompanhada por PS, PSD, BE, CDU, CDS-PP e Chega.
Considerando que “uma vida, independentemente de sua origem, condição ou circunstâncias, possui um valor intrínseco e inestimável, que transcende quaisquer métricas ou estatísticas”, o grupo de coordenação local frisa que os eventos recentes demonstram “a validade e a necessidade urgente da avaliação das referidas barreiras de segurança”.