Chefe da polícia de Seul acusado em caso de debandada que matou 158 pessoas em 2022

Chefe da polícia de Seul acusado em caso de debandada que matou 158 pessoas em 2022
| Porto
Porto Canal/ Agências

O chefe da polícia de Seul foi acusado de negligência profissional no âmbito da debandada do Halloween que causou a morte a 158 pessoas em 2022, anunciou sexta-feira o Ministério Público (MP) da capital sul-coreana.

Kim Kwang-ho, chefe da agência da polícia metropolitana de Seul, foi acusado de negligência profissional que resultou em ferimentos ou morte, indicou em comunicado o gabinete do procurador do distrito ocidental da capital.

A debandada ocorreu quando dezenas de milhares de pessoas se juntaram na noite de 29 de outubro de 2022 para celebrar a primeira festa do Halloween desde a pandemia, que decorreu no cosmopolita distrito de Itaewon, em Seul.

Na noite em causa, Kim "não tomou as medidas necessárias, tais como o destacamento de forças policiais em número suficiente e a garantia de um comando e supervisão adequados", apesar de ser possível "prever os perigos potenciais decorrentes" da presença de demasiadas pessoas, de acordo com o comunicado.

Kim, o mais alto responsável da polícia a ser julgado neste caso, foi acusado mas não se encontra detido.

"Juntamente com o chefe da polícia de Yongsan [distrito de Seul] e o responsável da Câmara Municipal de Yongsan, que estão atualmente a ser julgados, causaram coletivamente a morte de 158 pessoas e ferimentos a 312 pessoas devido a negligência profissional", notou ainda o MP.

As famílias das vítimas lamentaram o longo atraso na decisão de acusar Kim Kwang-ho.

"Kim deve abandonar imediatamente as suas funções e ser levado a tribunal", afirmaram familiares em comunicado.

Além disso, apelaram ao Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol para "demitir Kim imediatamente".

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