DIAP de Lisboa arquiva investigação que envolvia António Costa
Porto Canal
Nomes como Fernando Medina, Duarte Cordeiro, Pedro Siza Vieira e Graça Fonseca foram ilibados no caso dos alegados ajustes diretos à Linklaters, empresa onde o antigo ministro da Economia, Siza Vieira, era sócio, informava a 29 de novembro o jornal ECO.
Pouco mais de dois meses depois, o Observador escreveu este sábado que o primeiro-ministro demissionário António Costa também estava envolvido na investigação em questão, no papel de autarca de Lisboa – cargo que assumiu de 2007 até 2015 – algo que até agora não era do conhecimento público.
Segundo a mesma fonte, o DIAP de Lisboa decidiu não constituir arguido no inquérito, nem ouvir o então Chefe do Governo por achar não existirem indícios criminais nos atos apurados.
Os factos terão sido cometidos no segundo mandato de Costa à Câmara de Lisboa no processo de liquidação da EPUL e do conflito com a Bragaparques, avança o Observador.
Começando pelo último, a 'polémica´ incide nos nove contratos que foram assinados entre a autarquia lisboeta e a LinkLaters por aproximadamente 554 mil euros. Isto, terá ocorrido na altura em que a Câmara Municipal era defendida por uma empresa de advogados espanhola, a Garrigues.
Já no caso da liquidação da EPFUL, ao que adianta o Observador foi o gabinete do ex-Vereador Manuel Salgado que intercedeu a Linklaters ao departamento jurídico da autarquia de Lisboa.