Considerados ilegais os serviços mínimos decretados para as avaliações finais dos professores

Considerados ilegais os serviços mínimos decretados para as avaliações finais dos professores
Lusa
| País
Porto Canal / Agências

O tribunal considerou ilegais os serviços mínimos decretados para as greves às avaliações finais dos alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos, realizadas no passado ano letivo, revelou esta quinta-feira a plataforma de sindicatos que convocou a paralisação.

“Foi agora divulgado novo Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) que declara ilegais os serviços mínimos impostos à greve às avaliações sumativas finais dos anos com provas finais ou exames”, ou seja, do 9.º, 11.º e 12.º anos, avança em comunicado a plataforma de nove estruturas sindicais, da qual fazem parte a Fenprof e a Federação Nacional de Educação (FNE).

No passado ano letivo, as estruturas sindicais entregaram mais de meio milhar de pré-avisos de greve e, a meio do ano letivo, o ministério da Educação começou a solicitar serviços mínimos.

Em maio, o tribunal arbitral decretou serviços mínimos para a greve às avaliações finais convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) para as avaliações do 12.º ano e, em junho, o mesmo tribunal decretou serviços mínimos para a greve convocada pela plataforma de nove sindicatos da Educação para as provas finais do 9.º, 11.º e 12.º anos.

A plataforma decidiu contestar em tribunal a decisão de decretar serviços mínimos e diz ter recebido agora a resposta, que lhe dá razão.

Acusando a tutela de recorrer a “serviços mínimos ilegais” para “esvaziar as greves dos professores”, a plataforma entende que “em relação às avaliações finais de todos os anos de escolaridade, os serviços mínimos requeridos foram além do que a própria lei estabelece”.

No entanto, continua a plataforma, os colégios arbitrais decidiram “sempre em função da pretensão do ME, numa aparente prova de falta de independência em relação ao poder político”.

Os sindicatos voltam esta quinta-feira a denunciar casos em que “os professores foram mesmo impedidos de fazer greve, sob ameaça de instauração de processos disciplinares”.

Para a plataforma, os responsáveis do ministério “recorreram a expedientes ilegais e antidemocráticos” para tentar inviabilizar a luta dos professores: “Apesar de terem conseguido esvaziar uma ou outra greve, não conseguiram pôr em causa uma luta que prossegue”, concluem.

Do lado da tutela, o pedido de serviços mínimos foi sempre defendido pelo receio de a paralisação poder colocar em causa a escola pública.

O ministério da Educação justificou a decisão apontando a necessidade de “garantir o interesse dos alunos e famílias — em particular na dimensão de previsibilidade que o ciclo avaliativo deve ter”, além do acesso ao ensino superior.

+ notícias: País

Francisco Moura: “Os adeptos também têm feito um excelente trabalho”

Francisco Moura atingiu a marca dos 200 jogos como profissional em Tondela, onde o FC Porto venceu por 2-0 e voltou a contar com o forte apoio dos adeptos que ajudaram a somar 12 vitórias, um empate, 27 golos marcados, três sofridos e dez folhas limpas nas 13 primeiras jornadas da Liga Portugal.

CP prevê perturbações de quarta a sexta-feira devido à greve geral

A CP informou que se preveem “perturbações na circulação de comboios” na quinta-feira e “possíveis impactos” na quarta e sexta-feira devido à greve geral convocada para dia 11 de dezembro.

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".