MNE português reforça atendimento do Gabinete de Emergência Consular após ataque em Israel 

MNE português reforça atendimento do Gabinete de Emergência Consular após ataque em Israel 
Lusa
| Política
Porto Canal/Agências

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) indicou no passado sábado ter reforçado o atendimento telefónico do Gabinete de Emergência Consular, para os portugueses que se encontram em Israel, na sequência dos ataques do movimento palestiniano Hamas.

Segundo fonte oficial, "foi reforçado o atendimento do Gabinete de Emergência Consular" e "o MNE apela para que os contactos sejam feitos" para os números do gabinete: +351217929714/+351961706472.

"O MNE acompanha a situação em permanência, através da Embaixada de Portugal em Telavive, aconselhando todos os portugueses que se encontram em Israel a seguirem estritamente as instruções das autoridades locais", lê-se no Portal das Comunidades.

Em comunicado, o ministério indicou que não há registo de portugueses diretamente afetados pelos ataques do Hamas a Israel.

"De acordo com as informações recolhidas até ao momento, não há portugueses diretamente afetados pelo ataque desta manhã em território israelita. No entanto, 15 turistas que se encontram no país, afastados da zona atingida, contactaram o Gabinete de Emergência Consular para sinalizarem a sua presença no território", referiu a nota do ministério tutelado por João Gomes Cravinho.

O ministro dos Negócios Estrangeiros condenou firmemente o ataque que o grupo islâmico Hamas lançou contra Israel a partir da Faixa de Gaza, durante a madrugada.

"Condenamos firmemente os ataques terroristas lançados contra civis pelo Hamas hoje. Israel tem o direito de se defender", escreveu o chefe da diplomacia portuguesa numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

O grupo islâmico Hamas lançou no passado sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação "Tempestade al-Aqsa", com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como "Espadas de Ferro".

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está "em guerra" com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.

Mais de 200 pessoas morreram em Israel na ofensiva do Hamas, enquanto pelo menos 232 palestinianos morreram em Gaza devido aos ataques aéreos israelitas que se seguiram, segundo os mais recentes dados confirmados por fontes médicas, citadas por agências internacionais.

O número de feridos na Faixa de Gaza subiu para 1.697, de acordo com o Ministério da Saúde palestiniano, e em Israel subiu para 1.100, segundo os serviços de emergência, na sequência da ofensiva do Hamas e da resposta israelita.

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