Cascata Tahiti no Gerês vai ficar mais segura e ganhar um miradouro
Porto Canal
O Município de Terras do Bouro e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) celebraram, esta sexta-feira, um protocolo de colaboração técnica e financeira para pôr em funcionamento um projeto que estima a edificação de um miradouro e o reforço da segurança, perto da cascata de Fecha de Barjas, vulgarmente apelidada por cascata Tahiti, no Gerês, escreve o Jornal de Notícias.
Segundo a mesma fonte, a requalificação está avaliada em 260 mil euros e as duas entidades envolvidas na obra estimam que a mesma esteja concluída a tempo do verão de 2024.
“Mesmo tendo muita vigilância e colocado sinalização a indicar os perigos, percebemos que isso não chegava e que era necessário agir rapidamente para reforçar a segurança em torno da cascata”, esclareceu o presidente da Câmara Municipal de Terras do Bouro, Manuel Tibo, ao JN, durante a cerimónia de assinatura do protocolo, que foi presidida pelo secretário de Estado e da Conservação da Natureza e das Florestas, João Paulo Catarino.
O mesmo jornal informa também que vai ser implementada uma área de circulação com “redes de proteção e gradeamento”, de forma a aumentar as condições de segurança de quem visita a cascata.
De acordo com Manuel Tibo, citado pelo JN, há ainda a previsão de construção de um parque de estacionamento, perto à cascata, para servir os veículos de emergência médica e “os milhares de turistas”.
“O projeto há muito está pronto e tem os pareceres necessários. Faltava o financiamento, o que agora está assegurado. Acreditamos que teremos a obra pronta em maio do próximo ano”, afirmou o autarca.
“O objetivo central deste investimento é claramente a melhoria da segurança, porque estamos a falar de uma zona de rara beleza, mas muito íngreme e que nos cria muitos problemas”, acrescentou ao JN.
O presidente da Câmara de Terras do Bouro diz-se “satisfeito” pelo facto do Governo ter sido “sensível” perante os anseios da autarquia.
Manuel Tibo esclareceu ainda que, apesar das obras, vai continuar a ser “fundamental” que os visitantes sejam “cuidadosos”. “Continua a ser necessário apostar nesta sensibilização, porque as pessoas têm de ter consciência que estão na natureza e não podem desleixar, relativamente, à sua segurança. Não devem correr quaisquer riscos”, concluiu ao JN.