FC Porto: "Temos de dar um passo em frente e assumir", afirma Eustaquio
Porto Canal
O adversário e a competição mudam, a ambição de “ganhar todos os jogos” permanece intacta. Para Eustáquio, “todos os jogos são difíceis”, principalmente este contra um Barcelona (quarta-feira, 20h00, Eleven/DAZN) que “dispensa apresentações”, mas o segredo é “nunca mostrar medo” e “trabalhar" para levar as coisas pelo caminho benéfico para o FC Porto.
Sem a experiência de jogadores como Pepe e Marcano, é hora de os azuis e brancos estarem “unidos enquanto equipa e superar a adversidade”. Para isso, quem “chegou agora tem de se chegar à frente e assumir” e quem cá está há mais tempo, como o médio, tem de “dar um passo em frente” na “área da liderança” também. Depois de reconhecer “a excelente ajuda” que será ter o Estádio do Dragão repleto de portistas, o camisola 6 frisou: “Sabemos que vai ser preciso mais do que 11 jogadores para ganharmos o jogo, serão precisos os do banco e até a bancada”.
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A ambição inalterada
“Gostamos sempre de jogar Champions, mas a ambição cá dentro é ganhar todos os jogos. Temos de respeitar o adversário, mas nunca mostrar medo. Se ganharmos o jogo de amanhã ficamos bem encaminhados, mas não podemos esquecer o que aconteceu o ano passado, em que perdemos os primeiros dois jogos. Ainda bem que o estádio vai estar cheio, será uma excelente ajuda”.
A imprevisibilidade da Champions
“Todos os jogos são difíceis. Tenho a certeza de que o Shakhtar e o Antuérpia ainda têm algo a dizer. Facilitámos o nosso jogo pelo que trabalhámos e pelo que fizemos, mas cada jogo tem a sua história e amanhã será um novo. Vamos trabalhar para levar as coisas pelo nosso caminho, mas não se deve dizer isso por enquanto”.
Um adversário como todos os outros
“Todos os jogos são para ganhar, nada muda. Queríamos ganhar o jogo com o Benfica, este também, e o próximo também. É essa a nossa ambição. O Barcelona dispensa apresentações, têm muita qualidade, muito fortes individualmente, laterais invertidos, exploram a largura. Mas também temos as nossas armas, jogamos em casa e vamos fazer tudo para ganhar”.
A ausência dos mais experientes e a missão dos mais novos
“Claro que todos os jogadores fazem falta, especialmente eles [Pepe e Marcano], que são dois jogadores com grande experiência, até pela qualidade e pelos homens que são. Não devemos esconder-nos, temos de assumir as coisas. Temos de estar unidos enquanto equipa e superar as adversidade. Tendo mais jogos grandes há essa facilidade de encontrar soluções mais facilmente, mas mesmo o pessoal que chegou agora tem de se chegar à frente e assumir, porque queremos ganhar”.
Unidos para levar o barco a bom porto
“Todas as posições são importantes porque, na nossa equipa, o avançado é o primeiro a defender e o guarda-redes a atacar. Amanhã será um jogo grande e acredito que muita gente o veja, mas não é isso que nos vai colocar o travão de mão. Vai ser um bom espetáculo, com estádio cheio, e isso será muito importante. Sabemos que vai ser preciso mais do que 11 jogadores para ganharmos o jogo, serão precisos os do banco e até a bancada”.
Os novos desafios e a evolução em aspetos táticos e emocionais
“O objetivo é sempre evoluir. Acredito que o ano passado tenha feito uma boa época, e o objetivo este ano é tentar alcançar esses números e, quem sabe, fazer mais. O objetivo antes de olhar para o individual é trabalhar para o coletivo, crescer nessa área da liderança. Como não temos alguns dos nossos jogadores disponíveis, acredito que isso vá depender dos outros e quero dar um passo em frente nesse papel também”.