FC Porto: Mar azul a caminho do Estádio da Luz
Porto Canal
Os "azuis e brancos" jogam em Lisboa, esta sexta-feira às 20h15, frente ao Benfica, num jogo da jornada sete da Liga. Horas antes do apito inicial já eram visíveis centenas de adeptos portistas a caminho do estádio da Luz.
O dia do 130.º aniversário do FC Porto foi também de antevisão ao clássico para Sérgio Conceição, que começou o seu discurso com os “parabéns a todas as pessoas que fizeram e fazem parte da história deste grandíssimo clube e a todos os sócios e simpatizantes que são a alma” da instituição.
Os Dragões deslocam-se à Luz para “um jogo sempre difícil perante o campeão nacional” em que a equipa deve estar preparada para “os diferentes momentos” e para “dar o máximo”, já que “o jogo ganha a sua vida dependendo” disso mesmo e o objetivo é claro: “Temos a intenção de ir à Luz para ganhar o jogo”.
A imprensa vislumbrou um conflito interno após as declarações do treinador portista no final do jogo frente ao Gil Vicente sobre a ausência de Pepe, mas o próprio foi perentório agora a clarificar o sucedido antes de dar conta do estado clínico do capitão: “Não há caso nenhum. Ninguém está contra ninguém. Toda a gente percebe que há uma exigência grande de fazer as coisas como devem ser feitas e o departamento médico tem feito um bom trabalho. O Pepe está em dúvida, será até à hora do jogo. Se estivesse apto, estava. Se o departamento médico dissesse que não podia contar com ele, não estava, mas neste momento é uma dúvida”.
Quem “está melhor” e “já treinou com a equipa” foi Danny Namaso, que é a única novidade no boletim clínico portista para o clássico, já que “os outros continuam fora das opções”. Marcano, que foi operado em Madrid na terça-feira, “está positivo” e o técnico está convicto de que “vai recuperar bem e jogar ainda mais uns anos”.
Sobre a preparação da partida, Conceição explicou que “o trabalho a nível emocional é menor nos grandes jogos” e frisou que não “adianta estar muito bem num jogo e nos outros não acontecer”, pelo que é preciso “trabalhar bem, ter a humildade de perceber que do outro lado está o campeão nacional” – um conjunto forte “na dinâmica que tem em posse” e perigoso “quando joga de forma direta” – , e “correr de uma forma muito organizada para conseguir o melhor resultado possível, que é a vitoria”.
Quanto à prestação dos azuis e brancos até ao momento, o treinador lembrou que sabe “o que há a melhorar” para que “em alguns momentos do jogo se faça mais e melhor”, mas sublinhou que esse é o mesmo plantel que está “em primeiro lugar do campeonato” com “16 pontos em 18” e foi “a única equipa portuguesa que ganhou na Liga dos Campeões” até ao momento.
Os três pontos desta sexta-feira servem apenas uma finalidade: “ganhar o campeonato”. É isso que o mister conseguiu fazer em três das seis edições da Liga que disputou e é isso que quer acrescentar à história do clube: “O meu trabalho é o da equipa técnica. Nos últimos anos, conseguimos colocar alguns troféus no Museu e espero que no final desta época possamos contribuir com mais. É o meu objetivo sincero como adepto e treinador”.