Gil Carvalho, ex-diretor da Policia Judiciária, comenta escutas da operação Vórtex reveladas pelo Porto Canal: "para mim, estava ali uma teia, uma associação criminosa"
Porto Canal/Liliana Rodrigues
"Vendiam-se facilidades, mercadejaram o cargo, estava uma teia montada com pessoas políticas de cores diferentes", considera Gil Carvalho, comentador do Porto Canal para os assuntos de justiça, ao analisar as provas que foram reunidas pelo Ministério Público e Policia Judiciária do Porto, no caso Vórtex - corrupção na Câmara de Espinho. Os autarcas - Pinto Moreira e Miguel Reis - exigiam 25 mil euros por cada licenciamento urbanístico que agilizassem na autarquia, segundo confirmou o arguido Francisco Pessegueiro, empresário da construção civil que admitiu ter corrompido os dois políticos.