Pinto Moreira exigia 25 mil euros por cada licença urbanística que desbloqueasse na Câmara de Espinho
Porto Canal
O ex-deputado da Assembleia da República, Pinto Moreira, exigia 25 mil euros para desbloquear cada licenciamento urbanístico na Câmara de Espinho. A confirmação foi dada, de viva voz, por Francisco Pessegueiro, do grupo Pessegueiro, de construção civil e imobiliário, quando voltou a ser ouvido pelas procuradoras da operação Vórtex. E atesta assim a tese do Ministério Público (M) que manteve o empresário, sob escuta, durante dois anos, depois de várias denúncias anónimas terem chegado ao MP.
O empresário do ramo do imobiliário e construção civil de Espinho confirmou que o primeiro presidente de Câmara que corrompeu foi Pinto Moreira, às frente dos destino da autarquia de Espinho. Revelou os pormenores do encontro que aconteceu entre dezembro de 2020 e janeiro de 2012, e que foi marcado pelo então autarca do PSD, num café, junto à Câmara municipal.