Universitários sequestrados e ameaçados com pistola à porta da discoteca Via Rápida no Porto
Porto Canal
Dois estudantes universitários foram sequestrados durante mais de uma hora, ameaçados com faca e pistola e roubados por dois criminosos. Tudo aconteceu à saída de uma discoteca, situada na zona industrial do Porto, no final de março deste ano. Seis meses depois, um dos assaltantes foi detido e posto em prisão preventiva.
As duas vítimas em questão são naturais da Madeira, mas estão a estudar na Universidade do Porto. Foi na noite de 31 de março deste ano que os dois jovens foram sair à noite para a discoteca Via Rápida, na qual permaneceram até às seis da manhã. Nessa altura, saíram do local sem qualquer problema, contudo, quando ainda caminhavam numa rua próxima da discoteca, foram abordados por dois homens.
Segundo o Jornal de Notícias, os dois homens apontaram uma faca e uma pistola aos jovens para os obrigar a dar-lhes todo o dinheiro e objetos de valor que possuíam. Não satisfeitos, a dupla criminosa também forçou os universitários a deslocarem-se, a pé, para o bairro de Ramalde, situado nas imediações do espaço de diversão noturna. E foi aí que, sempre ameaçados com a faca e a pistola, os jovens foram obrigados a entregar todos os cartões bancários e respetivos códigos que tinham.
Para ter a certeza que os códigos eram os certos, um dos assaltantes manteve os universitários sequestrados durante mais de uma hora, tempo suficiente para que o outro se dirigisse a várias caixas multibanco. Depois de levantar todo o dinheiro dos cartões, o ladrão regressou ao bairro de Ramalde e os universitários foram libertados.
O caso foi investigado pela Polícia Judiciária do Porto que, após identificar os suspeitos do crime, conseguiu, no final da semana passada, deter um deles. Trata-se de um homem, com 28 anos, e já condenado por tráfico de droga e condução de automóveis sem carta. Toxicodependente e conhecido por vários roubos na cidade do Porto, após ter sido interrogado pelo juiz de instrução criminal, foi posto em prisão preventiva.
Ao que tudo indica, a Polícia Judiciária continua à procura do segundo suspeito.