MAI quer menos de 50% de mortes na estrada e feridos graves até 2030
Porto Canal
Menos 50% de acidentes com mortos e feridos graves até 2030. Este o objetivo que o Ministro da Administração Interna se compromete a atingir, à boleia do novo Plano Estratégico de Segurança Rodoviária no quadro 2021-2030.
O último relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revela que, só no primeiro trimestre deste ano, registaram-se perto de 7600 acidentes com vítimas, que resultaram em mais de 100 mortos e mais de 9300 feridos.
Esta quarta-feira, o Jornal de Notícias revela que, entre 2020 e 2022, morreram 1242 pessoas nas estradas portuguesas. 128 destes óbitos foram registados em apenas cinco estradas portuguesas: a EN2, que liga Chaves a Faro; a EN109, que liga Vila Nova de Gaia a Leiria; a EN125, entre Vila do Bispo e Vila Real de Sto. António; e o IC2 e a A1, entre Porto e Lisboa.
Números dramáticos que o Ministro da Administração Interna pretende reduzir, de forma significativa. O governante afirma que o novo programa de combate à sinistralidade rodoviária prevê medidas no âmbito dos comportamentos dos condutores, na correção dos pontos críticos das estradas e nos trabalhos de socorro pós-acidente.
O primeiro ponto passa pelo combate ao excesso de velocidade, à condução com excesso de álcool e o uso do telemóvel ao volante, que constituem as três principais causas dos acidentes rodoviários.
Quanto à remoção dos pontos críticos nas estradas, está já em curso uma parceria entre a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e o Ministério das Infraestruturas para acelerar as obras e intervenções nas vias.
Já para os trabalhos de socorro pós-acidente, o Ministro da Administração Interna promete investir em mais viaturas de desencarceramento.