"Surrealismo", "absurdo". Imprensa internacional arrasa VAR telefónico do FC Porto – Arouca
Porto Canal
O jogo entre FC Porto e Arouca, do passado domingo, não passou despercebido nos jornais desportivos internacionais… pelos piores motivos.
Decorriam 90 minutos do jogo entre FC Porto e Arouca quando Miguel Nogueira reverteu uma grande penalidade que havia assinalado. Esta decisão teria, no entanto, de ser tomada com recurso a um telemóvel já que o sistema de videoarbitragem no Estádio do Dragão se encontrava inoperacional.
Este foi um episódio apelidado de "ridículo" e deixou a Europa em "choque" com o amadorismo do sistema português. Espanha, Inglaterra, França e Itália são apenas alguns dos países que deram destaque a este episódio “insólito” do futebol português, afirmando mesmo que Portugal conseguiu atingir um novo patamar de “caricato” daquilo que poderíamos ver num estádio de futebol.
De Inglaterra a Espanha, passando por Itália e França, todos olham para este insólito de forma incrédula e dizem que Portugal "subiu um nível" do que a episódios fora do comum acontecem dentro de um relvado de futebol.
"Surrealismo en Oporto: el árbitro con un móvil", escreve o 'AS'
"Assurdo in Portogallo: rigore allo scadere, viene deciso.. al cellulare!", escreve o 'Corriere dello Sport'
"El fútbol portugués se supera: el VAR se rompe, se decide por teléfono", pode ler-se no 'Relevo'
"Porto-Arouca: un match polémique entre 22 minutes de temps additionnel et un penalty annulé par téléphone", descreve o BFM RMC Sport
Recorde-se q ue o FC Porto apresentou um protesto aos delegados da Liga tendo em vista a anulação do jogo com o Arouca. Esta medida tem como fundamento a atuação do árbitro no momento da reversão, na sequência de uma chamada telefónica e sem acesso às imagens do lance, do penálti assinalado pelo árbitro de campo por falta sobre Mehdi Taremi.
Os 'azuis e brancos' consideram que a ação de Miguel Nogueira constitui uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto grave no desfecho do encontro.