IL quer fazer “real transformação” em matéria de impostos e não “pequenos remendos”

| Política
Porto Canal/Agências

O presidente da IL afirmou esta quinta-feira que a ambição dos liberais na descida dos impostos é “muito maior” do que aquela anunciada por outros partidos porque não pretende fazer “pequenos remendos”, mas uma “transformação real do país”.

“A ambição da Iniciativa Liberal relativamente ao tema da descida do IRS, ao tema da descida dos impostos no seu conjunto na sociedade portuguesa é uma ambição muito maior do que aquilo que temos visto proclamado por outros partidos, por muito que o discurso desses partidos às vezes possa querer fazer entender que tem uma ambição semelhante ao comparável com a Iniciativa Liberal”, disse Rui Rocha, na abertura da reunião municipal "Rumo às Eleições Europeias de 2024", organizada pela IL e pelo Partido da Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa (ALDE Party), no Porto.

Segundo o liberal, a questão da descida do IRS tornou-se “de repente consensual” na sociedade, mesmo para aqueles que não colocavam essa possibilidade.

“Olhemos, por exemplo, para o PS. O próprio PS, o próprio Governo, neste momento, já nos diz que sim, que quer baixar impostos, que quer baixar o IRS, mas nós conhecemos muito bem, conhecemos bem demais o PS e sabemos que aquilo que o PS faz de conta que dá com uma mão está pronto para tirar com outra”, referiu.

Para o presidente da IL, se nos próximos orçamentos do Estado houver alguma descida do IRS, “o PS encarregar-se-á, desde logo, de fazer aquilo que tem feito sempre que é aquilo que der tirar de outra maneira com outros impostos e com novas taxas”.

Na sua opinião, “os recordistas da carga fiscal não vão tornar-se agora em campeões da liberdade económica, isso é uma impossibilidade”.

Além do PS, Rui Rocha também direcionou críticas ao PSD por dizer querer baixar o IRS, mas apresentar uma proposta que traz aos portugueses “apenas pequenos remendos e mudanças” na disponibilidade financeira.

Na sua opinião, a proposta social-democrata não passa de “uma enorme campanha de comunicação, não valendo mais do que isso”.

O presidente da IL reafirmou que aquilo que se conhece das intenções, quer do PS, quer do PSD, são intenções que ficam muito aquém daquilo que seria necessário para revitalizar a economia do país.

“Portanto, aquilo que temos aqui é uma diferença de ambição, uma diferença de ambição entre a Iniciativa Liberal e o PS, obviamente, mas também uma enorme diferença de ambição entre a Iniciativa Liberal e o PSD”, vincou.

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