O FC Porto perdeu nesta quarta-feira diante do Benfica, por 2-0, no Estádio Municipal de Aveiro, em jogo a contar para a Supertaça Cândido de Oliveira. Di María e Musa apontaram os golos dos lisboetas num clássico também marcado pelas expulsões de Pepe e Sérgio Conceição.

Com Diogo Costa totalmente recuperado e de regresso à baliza portista, Sérgio Conceição juntou Danny Namaso a Mehdi Taremi no ataque dos Dragões e a primeira parte foi de domínio absoluto perante um Benfica que se limitou basicamente a defender. Os 10 minutos iniciais do clássico pertenceram a Galeno, o responsável pelos primeiros três remates do FC Porto, que ainda viu Mehdi Taremi falhar o alvo após um excelente passe de desmarcação de Pepê (13m). Só já perto da primeira meia-hora de jogo é que os lisboetas deram um ar da sua graça, mas as intenções de Kokçu foram tranquilamente negadas por Diogo Costa (27m).

Ainda antes de Luís Godinho apitar para o intervalo, na sequência de um canto batido por Otávio, Danny Namaso até ganhou nas alturas, mas o cabeceamento do avançado inglês não levou a direção pretendida (42m). Depois de um domínio claro do FC Porto na etapa inicial, a etapa complementar mostrou um clássico bem mais equilibrado, mas sem grandes oportunidades para ambas as equipas. Sem que nada o fizesse prever, o Benfica ganhou vantagem por intermédio de Di María, que desfeiteou Diogo Costa após uma perda de bola dos Dragões no meio-campo defensivo (61m). A tremenda eficácia dos lisboetas voltaria a fazer mossa pouco depois, quando Musa aumentou a diferença para 2-0 (68m). Galeno ainda reduziria para 2-1 em tempo de compensação com um golaço (90m+2), mas o VAR descortinou um braço na bola de Gonçalo Borges no início da jogada e o resultado não se alterou.

O espetáculo dado por Luís Godinho, que fez sempre por ser uma das estrelas da noite, não terminaria sem expulsar Sérgio Conceição, mas antes já tinha feito o mesmo com Pepe. Com o árbitro de Évora a apitar, é praticamente impossível o FC Porto acabar um jogo com toda a gente em campo. Há coisas que nunca vão mudar. A João Neves, por exemplo, foi poupado o segundo cartão amarelo por mais do que uma vez. Mais do mesmo, portanto.