Ordem dos Enfermeiros quer redução de camas no Centro Hospitalar Tondela Viseu

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Porto Canal / Agências

Viseu, 30 jul (Lusa) -- A Ordem dos Enfermeiros (OE) defendeu hoje a redução de camas no Centro Hospitalar Tondela Viseu, onde considera faltarem, "no mínimo", 70 profissionais de enfermagem.

Em comunicado, a OE fala na "grave carência de profissionais" e exige que as camas sejam reduzidas "enquanto não se fizerem as contratações adequadas", de forma a não por em causa a segurança dos cuidados prestados.

"Não é possível prestar cuidados com falta de enfermeiros sem lesar as populações", considera o bastonário da OE, Germano Couto, que deu um prazo até ao final de agosto para a administração e o Ministério da Saúde resolverem esta situação.

Contactado pela agência Lusa, o conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu optou por, para já, não prestar declarações sobre o assunto.

A OE refere que, em junho, uma representação liderada por Germano Couto fez visitas institucionais a vários serviços e "a situação encontrada foi de não preenchimento da maioria dos requisitos considerados necessários ao seu funcionamento".

Na opinião do bastonário, "ou são contratados enfermeiros ou o hospital terá de abater camas de internamento, para as adequar ao número de profissionais de que dispõe".

Num dos serviços visitados - exemplifica -, "registava-se uma falta efetiva de 24 enfermeiros, numa dotação que deveria atingir os 61".

"No total dos três serviços visitados naquele centro hospitalar a carência efetiva ascende aos 43 profissionais", acrescenta.

Segundo o Germano Couto, a carência de enfermeiros "verifica-se na generalidade das instituições de saúde do país e reforçar o seu número melhora o desempenho do Serviço Nacional de Saúde" e leva a poupanças, porque cidadãos que recebem "cuidados de enfermagem sólidos" adoecem menos.

"A tutela deverá preocupar-se com o custo/efeito dos cuidados de saúde. Contrariamente ao que tem sido feito, a preocupação deve ser a longo prazo e não no imediato. Cortar nas despesas hoje, de forma arbitrária, pode significar gastar mais amanhã", alerta.

AMF // JLG

Lusa/fim

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