Grupo de sócios do Lar do Comércio junta-se para travar venda da instituição

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Porto Canal

Um grupo de sócios do Lar do Comércio juntou-se para travar a alienação da instituição, devido a problemas financeiros. O recurso à venda de imóveis e ao aumento das mensalidades foi aprovado, mas é alvo forte oposição.

José Neves é um dos rostos que pertence ao grupo que se juntou para travar judicialmente a venda de imóveis por parte da administração, aprovada numa assembleia realizada remotamente.

José recorda os tempos em que estava alinhado com a direção do Lar do Comércio. Os sogros já foram utentes e atualmente é sócio da associação.

O presidente do Lar do Comércio, em Matosinhos, admitiu esta terça-feira ser real a possibilidade de “entregar” instituição a 31 de agosto devido a dificuldades financeiras.

António Bessa, que assumiu a direção do Lar do Comércio em janeiro de 2021, revelou ainda à Lusa que a instituição tem um buraco financeiro de mais de um milhão de euros, 150 mil euros/mês, que não consegue solucionar sem a venda de imóveis.

No sábado, várias publicações avançavam ser intenção da IPSS, já comunicada aos utentes, de aumentar o valor das mensalidades para 1.800 euros, informação confirmada esta terça-feira à Lusa pelo seu presidente que admitiu, contudo, que as situações vão ser estudadas caso a caso.

Reconhecendo que o lar funciona sem licença para Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) e sem certificado de segurança contra incêndios, António Bessa descreveu um espaço a necessitar de obras de grande dimensão e para as quais, adianta, são necessários cerca de 20 milhões de euros.

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