Devido ao facto de o empreiteiro ter abandonado a obra, a empreitada na Estrada D. Miguel ficou parada três meses. No entanto, a obra vai continuar este mês e a visão é tornar a estrada mais urbana, com o objetivo de reduzir a velocidade média dos condutores e os acidentes.

Segundo o Jornal de Notícias, esta sexta-feira vai ser votada na reunião pública do Executivo a proposta de adjudicação de trabalhos complementares e a prorrogação do prazo de término da empreitada.

A empreitada localiza-se entre a zona das Mimosas (S. Pedro da Cova) e o viaduto do elétrico (S. Cosme). Esta foi adjudicada no dia 7 de janeiro de 2021 por 1,6 milhões de euros. Agora, custará mais 806 mil euros.

Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, afirma que o empresário decidiu parar a obra devido às construções de restauração a terem que ser realizadas serem mais caras do que o previsto. Posto isto, implicaria uma decisão da Autarquia que demoraria algum tempo.

A fiscalização municipal concluiu que "o estado do pavimento apresenta, em algumas zonas, uma fissuração tal que, caso não seja realizada uma intervenção mais profunda, este não será capaz de garantir por um período satisfatório as suas funções e, consequentemente, compromete a obra realizada".

A população contesta a intervenção, dizendo que os passeios são “demasiado largos” e que deixaram as faixas com corredores “estreitos”.