Associação Empresarial do Minho defende residências para trabalhadores

Associação Empresarial do Minho defende residências para trabalhadores
AEMinho
| Norte
Porto Canal/Agências

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) defendeu esta segunda-feira a criação de residências para trabalhadores, para fazer face ao problema da escassez de habitação e consequente ao aumento de custos em Braga e na região.

Durante a reunião do Conselho Estratégico da InvestBraga, o presidente da AEMinho, Ricardo Costa, disse que a ideia irá ser dinamizada pela associação, “não no contexto de ser ela própria um agente executor, mas sim de criar as condições para que a comunidade empresarial a veja como uma ideia credível e exequível”.

Para a AEMinho, a construção de residências para trabalhadores em projetos que envolvam uma ou mais empresas “será uma solução que poderá resolver parte do problema da habitação, pelo menos no que diz respeito aos ecossistemas empresariais”.

“Existem diversos modelos possíveis para a execução de projetos desta natureza, sendo que acreditamos que todos sairão da própria dinâmica empresarial. A criação de projetos de investimento desta natureza, com contratos de estabelecimento de rendas acessíveis, que podem inclusive representar uma componente remuneratória do próprio trabalhador, será um caminho importante a adotar”, sublinhou Ricardo Costa.

Lembrando que a AEMinho “não é uma empresa nem um promotor imobiliário”, o dirigente adiantou que o papela da associação “é o de criar condições” no ambiente e ecossistema empresarial para que a ideia se torne uma realidade.

Com sede em Braga e criada em maio de 2021, a AEMinho tem cerca de duas centenas de associados, que em 2022 alcançaram um volume total de faturação de 12 mil milhões de euros.

No total, as empresas associadas dão emprego a 45 mil pessoas.

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