Aveiro, 06 jul (Lusa) - Uma embarcação de pesca de Caxinas, Vila do Conde, a "Por Deus Ajudado", naufragou hoje ao início da tarde ao largo da Torreira, Aveiro, com seis tripulantes, cinco dos quais já foram resgatados.

De acordo com fonte ligada às operações de socorro, cinco dos seis tripulantes foram recolhidos numa balsa pelo "salva vidas" que integra os meios que a Capitania do Porto de Aveiro fez deslocar para a zona, onde prosseguem as buscas para localizar o sexto elemento da tripulação.

O alerta foi dado pelas 14:30, após a embarcação ter emitido um pedido de socorro quando andava à faina e ter deixado de dar resposta.

Em declarações à Lusa, o comandante da Capitania do Porto de Aveiro, Luciano Oliveira, disse que a embarcação "Por Deus Ajudado" levava seis tripulantes, cinco dos quais foram resgatados com vida.

"Quatro homens foram resgatados pelo salva-vidas de Aveiro e um quinto por uma embarcação de pesca que estava nas proximidades", precisou.

O comandante do Porto de Aveiro adiantou ainda que, neste momento, estão a decorrer buscas no mar e em terra para encontrar o pescador que está desaparecido.

Além de um helicóptero da Força Aérea, estão envolvidos na operação uma embarcação e uma viatura da Polícia Marítima de Aveiro, várias embarcações de pesca, uma viatura dos bombeiros da Murtosa e uma moto quatro dos nadadores-salvadores da Torreira.

Os pescadores resgatados pelo salva-vidas de Aveiro estão todos bem de saúde.

"Eles não inspiravam grandes cuidados. Estavam molhados com sinas de hipotermia e foram encaminhados para o Hospital de Aveiro", referiu o comandante do Porto de Aveiro.

O quinto sobrevivente chegou cerca das 16:00 ao porto de pesca costeira de Aveiro a bordo de uma embarcação de pesca que o resgatou e não apresentava ferimentos.

O homem foi assistido no local por elementos do INEM, tendo sido também transportado para o Hospital de Aveiro.

A motora "Por Deus Ajudado" foi construída nos estaleiros de Azurara, Vila do Conde, e ia navegar no final do ano de 2011, tendo por mestre José Carlos Craveiro e representou um investimento de 300 mil euros, totalmente privado, sem comparticipação pública ou europeia.

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