O ministério da Agricultura e Alimentação promete dragar 60 mil m3 de areia do porto de pesca da Póvoa de Varzim ainda este mês, salvo se as condições marítimas não o permitirem.

Perto do posto de abastecimento das embarcações, pode ver-se um grande manto de areia que impedindo o acesso a uma das bombas, dificulta o trabalho de centenas de pescadores.

Além disso, o assoreamento no porto poveiro deixa os profissionais em risco todos os dias, uma vez que são obrigados a usar uma “gincana” para fugir ao banco de areia com mais de três metros de altura e 30 de diâmetro, avança o JN.

A Apropesca, Organização de Produtores da Pesca Artesanal, denunciou a situação e contou com o apoio da Câmara Municipal.

A Direção Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) justificou-se em relação à falta de dragagem, dizendo que o orçamento sofreu um corte de 4 milhões de euros. Este abalo põe em causa a execução do contrato assinado em 2021, que prometia dragagens de manutenção para os portos do Norte.

O Ministério desmente a DGRM e garante que a dragagem na Póvoa vai ser executada.