Manuel Beja acusa ministério de Fernando Medina de impedir "vontade de fazer acontecer do Ministério das Infraestruturas"

Manuel Beja acusa ministério de Fernando Medina de impedir "vontade de fazer acontecer do Ministério das Infraestruturas"
| País
Porto Canal/Agências

O presidente do Conselho de Administração da TAP acusou esta terça-feira o Ministério das Finanças de “imobilismo”, que “desacelerava” vontade de fazer acontecer do Ministério das Infraestruturas e punha em causa decisões necessárias. Manuel Beja disse ainda que soube da sua demissão por telefonema de Galamba sem referência a justa causa.

“Houve vários momentos em que a vontade de fazer acontecer do Ministério das Infraestruturas era desacelerada pelo imobilismo do Ministério das Finanças”, afirmou Manuel Beja, na comissão de inquérito à TAP.

Em resposta às perguntas da deputada do BE Mariana Mortágua, o ainda presidente do Conselho de Administração da companhia aérea confirmou que a lentidão do Ministério das Finanças punha em causa decisões necessárias ao bom funcionamento da TAP e que foi uma situação “constante no último ano do mandato”.

“O email enviado por mim ao ministro João Galamba, em janeiro, lista vários temas que estão à espera de decisão da tutela”, realçou.

O presidente do Conselho da Administração da TAP disse ainda que recebeu a notícia do seu despedimento através de um telefonema do ministro João Galamba na manhã do dia do anúncio público, mas sem qualquer referência à justa causa.

“Recebi a noticia da minha destituição por um telefonema do ministro [das Infraestruturas] João Galamba às 10h20 da manhã do dia da conferência de imprensa”, começou por revelar.

Sobre se tinha sido informado de que seria por justa causa, o 'chairman' assegurou que “nesse telefonema não houve qualquer referência a esse tema”.

Manuel Beja anunciou também que a empresa aguarda orientação da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) sobre o valor da indemnização a devolver por Alexandra Reis.

Segundo o ainda presidente do Conselho de Administração, que respondia a perguntas da deputada bloquista Mariana Mortágua, o administrador financeiro da empresa, Gonçalo Pires, pediu instruções àquela entidade da esfera do Ministério das Finanças relativamente ao montante a devolver por Alexandra Reis.

Na sequência da auditoria da Direção-Geral de Finanças ao processo de saída de Alexandra Reis, o Governo pediu a devolução de grande parte dos 500.000 euros pagos a título de indemnização.

Na semana passada, a ex-administradora disse, na comissão de inquérito, que aguardava resposta da TAP aos pedidos feitos para saber o valor a devolver.

Manuel Beja explicou esta terça-feira que há problemas que se prendem com o cálculo de férias e com o IRS, dado que os 500.000 euros não eram líquidos.

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