Junta de freguesia de Lamas de Orelhão desconfia que está para breve o início das obras do parque eólico no concelho de Mirandela

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Porto Canal

As últimas movimentações no terreno podem significar que poderá estar para breve o arranque da construção do parque eólico de Mirandela. “Há cerca de um mês, um mês e meio, começaram a existir os primeiros contactos no sentido de ser construída a linha elétrica que vai ligar o parque a Mirandela”, dessa forma presidente da junta de freguesia de Lamas de Orelhão pensa que a obra “será para arrancar em breve”.

A situação apanhou a junta de freguesia de Lamas de Orelhão de surpresa. Vanda Preciso explicou ao Porto Canal que na última Assembleia Municipal questionou a Câmara Municipal, “porque realmente houve várias assembleias onde foi discutido o assunto, onde foi decidido que seriam pedidos novos pareceres às entidades” e que a presidente da junta de freguesia disse, que tendo em conta aquilo a que tem conhecimento, “os pareceres não chegaram”.

A autarquia disse desconhecer qualquer avanço no projeto, mas deixa assinala que tem acompanhado todo o processo para garantir a salvaguarda do património arqueológico e natural da Serra de Passos.

Ao Porto Canal, o vice-presidente da Câmara Municipal de Mirandela, Orlando Ferreira Pires explicou que não têm, neste momento, “nenhum motivo para estar preocupados porque efetivamente as obras não começaram e só poderão começar no dia em que tiverem as autorizações que possam ainda faltar das entidades externas, nomeadamente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”. Caso essas obras se iniciem, o vice-presidente disse que terão no terreno a equipa de arqueólogos no local “para que haja essa salvaguarda” do património arqueológico.

A construção do parque eólico de Mirandela já conta com muitos capítulos de avanços e recuos. Treze anos depois de ter sido apresentado o projeto a empresa responsável garante que estão reunidas todas em condições de avançar com a obra. Aliás, a empresa refere que já comunicou essa intenção à Agência Portuguesa do Ambiente aguardando agora a luz verde para começar os trabalhos.

As obras deverão estar concluídas em dezembro de 2023, representando um investimento privado de 30 milhões de euros.

Vão ser instalados seis aerogeradores com 100 metros de altura e com capacidade para produzir 25 megawatts de energia elétrica.

 

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