Eutanásia só será permitida em caso de incapacidade física para cometer suicídio assistido

Eutanásia só será permitida em caso de incapacidade física para cometer suicídio assistido
| Norte
Porto Canal

Depois de terem sido feitos alguns ajustes à lei da Eutanásia pelos partidos com assento parlamentar, a nova versão da lei contempla que a morte medicamente assistida só será permitida se o doente não for capaz de autoadministrar os fármacos.

Com a nova alteração, só os doentes que se mostrarem incapazes de administrar o fármaco fatal a si próprios é que terão direito à Eutanásia.

Assim, o doente só pode recorrer à morte medicamente assistida se estiver impossibilitado de cometer suicídio medicamente assistido.

A incapacidade física do doente para administrar o medicamento sozinho terá de ser atestada e justificada pelo médico. Não estão previstas exceções para o caso de o doente não ter coragem e querer que seja outra pessoa a administrar o fármaco, de acordo com o Público.

Seis juízes do Tribunal Constitucional criticaram o facto de o suicídio assistido ficar para segundo plano em relação à Eutanásia, alegando inconstitucionalidade, na medida em que aborda de forma desigual o direito à vida e o direito à autodeterminação sobre o fim da vida.

Os juízes defendem que a eutanásia só deveria ser permitida quando o doente não pudesse ou recusasse o suicídio medicamente assistido.

A nova versão da lei surge de forma a responder aos argumentos do presidente da República e do Tribunal Constitucional.

O documento está a circular entre os partidos com assento parlamentar para que possam propor alterações. Os deputados voltarão a votar a Eutanásia no próximo dia 31 de março.

 

+ notícias: Norte

Há 400 presépios para ver em Barcelos

Em Barcelos desde o início deste mês que estão em exposição em vários espaços mais de 400 presépios de artesãos do concelho. Uma óptima oportunidade para conhecer mais e melhor do artesanato barcelense.

Pena de 25 anos de prisão para seis envolvidos na morte de empresário de Braga

O Tribunal de São João Novo, no Porto, aplicou esta quarta-feira 25 anos de prisão, a pena máxima, a seis envolvidos em 2016 no sequestro e homicídio de um empresário de Braga, cujo corpo acabou dissolvido em ácido sulfúrico.

População de Lamego insatisfeita com o encerramento de dois jardins de infância

No próximo ano letivo vão encerrar dois jardins de infância no concelho de Lamego. A autarquia justifica a decisão pelo número reduzido de alunos mas a população das freguesias afectadas não aceita a decisão e promete lutar contra o encerramento.