Continua bem fresca na memória a eliminação do FC Porto aos pés do Inter nos oitavos de final da Liga dos Campeões, mas tal como a generalidade das opiniões, também Jorge Nuno Pinto da Costa não viu ponta de justiça no desfecho final da eliminatória.

“Chegámos aos oitavos de final, que são sempre a nossa prioridade, e batemo-nos de igual para igual com o Inter de Milão, que tem um plantel teoricamente muito mais valioso. Criámos oportunidades suficientes para ganhar em Itália e no Dragão, mas não tivemos sequer uma pontinha de felicidade. Ficámos frustrados porque estamos habituados a lutar contra as probabilidades e a superar todas as expectativas”, escreve o líder do clube na tradicional Página do Presidente.

Com “duas derrotas” a abrir a caminhada europeia, “poucos acreditavam” na qualificação e os campeões nacionais já tinham sido “condenados ao fracasso por quase toda a imprensa”, mas as quatro vitórias nos quatro jogos seguintes permitiram ao coletivo comandado por Sérgio Conceição ficar “no primeiro lugar de um grupo em que, entre quatro equipas, tínhamos o terceiro pior orçamento”, prossegue o dirigente mais titulado da história do desporto.

Como não poderia deixar de ser, “os do costume querem transformar num fracasso desportivo uma caminhada europeia em que vencemos o grupo na competição mais difícil do mundo e fomos injustamente eliminados por um rival muito mais rico”, mas são esses mesmos “que se esquecem que somos os campeões em título dos quatro troféus nacionais”. “Vamos continuar a lutar por tudo aquilo que pudermos alcançar”, finaliza Jorge Nuno Pinto da Costa.

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