Pinto da Costa: "Quando perdemos a ambição, morremos mesmo sem estar mortos"

Foto: Pedro Benjamim | Porto Canal
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Porto Canal

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, marcou, esta quarta-feira, presença na apresentação do livro "Ficheiros Secretos", de Luís Osório, que decorreu na Sala Suggia, da Casa da Música, no Porto. 

Durante o espetáculo, Luís Osório desceu até junto do público, questionando o líder máximo dos 'Dragões' sobre se a força para continuar a ganhar ainda continuava presente.

Pinto da Costa foi perentório e arrancou aplausos da plateia. "Naturalmente. Quando perdermos ambição, morremos mesmo sem estar mortos", respondeu o presidente do FC Porto.

Pedro Abrunhosa, Rita Bulhosa e Fernando Alvim foram outras das personalidades que assistiram ao evento.

No monólogo de cerca de 75 minutos, que nasceu a partir do seu último livro, Osório assume o papel de narrador da história recente de Portugal, e convoca memórias de personagens como Álvaro Cunhal, Mário Soares, José Saramago, Amália Rodrigues, Francisco Sá Carneiro e Jorge Sampaio.

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O campeão da liberdade. 25 de abril de 74 também é um marco na história do FC Porto

No dia em que passa meio século sobre a revolução que conduziu Portugal à democracia depois de 48 anos de ditadura, o FC Porto pode orgulhar-se de ser o clube nacional com melhor palmarés. Além de ser, em termos absolutos, um dos dois com mais troféus oficiais de futebol - tem 84, tantos como o Benfica -, distingue-se por ter vencido sete competições internacionais - as sete conquistadas em democracia -, enquanto os restantes clubes portugueses juntos somam apenas três - as três alcançadas durante o Estado Novo. Se se olhar em paralelo para a história dos maiores clubes portugueses e para a evolução dos regimes políticos no país durante o século XX, a conclusão é óbvia e irrefutável: a ditadura foi o período dourado do sucesso desportivo dos clubes de Lisboa, enquanto os 50 anos que se seguiram ao 25 de abril são dominados pelo azul e branco.