Primeiro avião com 35 toneladas de ajuda humanitária da UE já chegou à RDCongo

| Mundial 2022
Porto Canal / Agências

Goma, República Democrática do Congo (RDCongo), 11 mar 2023 (Lusa) - O primeiro avião com ajuda humanitária da União Europeia para a República Democrática do Congo (RDCongo) aterrou na sexta-feira à noite em Goma, no leste do país, anunciou o embaixador da UE neste país africano.

"Este é o primeiro avião, outro chegará na próxima semana e outros se seguirão, sem dúvida", disse o embaixador da União Europeia na RDCongo, Jean-Marc Châtaigner, aos jornalistas logo após a aterragem do avião.

O avião com ajuda humanitária chegou numa altura em que os combates entre os rebeldes e as forças militares já estão a menos de 30 quilómetros de Goma, a capital da província do Kivu do Norte, uma região fortemente afetada pelo conflito entre os rebeldes do Movimento 23 de Março (M23) e as forças governamentais.

A UE anunciou na semana passada o estabelecimento de um transporte aéreo civil humanitário para Goma, com o apoio da França, para ajudar as pessoas gravemente afetadas pelos combates.

A carga transportada para o Kivu do Norte, "em colaboração com a UNICEF e outros parceiros humanitários", consiste em material médico, alimentar e outros materiais de emergência, disse a UE, precisando que entre a ajuda estão tendas, colchões, kits de higiene e equipamento médico.

Goma é a capital do Kivu Norte, uma província na qual a M23, apoiada pelo Ruanda, segundo Kinshasa e peritos da ONU, conquistou grandes extensões de território desde o ano passado.

A maior parte das rotas de abastecimento por terra até à capital estão cortadas e Goma está 'encurralada' entre o Ruanda, a leste, o lago Kivu, a sul, e os rebeldes, a norte e oeste.

A cidade alberga mais de um milhão de pessoas, a que se juntam milhares de deslocados de guerra que tiveram de fugir das suas aldeias devido aos combates.

De acordo com as autoridades, quase 600.000 pessoas chegaram "à cidade e arredores" nos últimos meses, disse o embaixador da UE.

"O que está a acontecer no leste do Congo é intolerável", disse o embaixador francês, Bruno Aubert.

Para além do M23, o principal grupo rebelde na região, vários grupos armados têm estado ativos há quase 30 anos.

A RDCongo regista a maior crise de deslocação interna em África, com 5,8 milhões de pessoas deslocadas internamente, principalmente no leste do país, e acolhe também mais de um milhão de refugiados dos países vizinhos.

MBA // MSF

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