Greve na CP suprime 13,6% dos urbanos do Porto

Greve na CP suprime 13,6% dos urbanos do Porto
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Porto Canal / Agências

Um total de 186 comboios foram suprimidos entre as 00h00 e as 20h00 deste sábado devido à greve dos maquinistas, um quarto do total programado, adiantou fonte da CP à agência Lusa.

Segundo a empresa, dos 728 comboios programados até às 20h00, foram efetuados 542, com a greve a provocar uma taxa de supressão de 25,5%.

De acordo com os dados disponibilizados pela CP - Comboios de Portugal, no longo curso, foram suprimidos 24 comboios e efetuados 32 (42,9%), enquanto nos regionais a taxa de supressão ficou nos 40,1%, com 91 suprimidos e 136 realizados.

Quanto aos urbanos, a CP avança que, no Porto 127 dos 147 comboios previstos não se realizaram (13,6% de supressão), em Lisboa, foram efetuados 232 dos 273 programados (15%) e em Coimbra 15 dos 25 programados (40%).

Todos os comboios abrangidos pelos serviços mínimos foram efetuados, indica ainda a empresa.

A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) contra a última proposta de aumentos salariais de 51 euros, que representa uma progressão média na carreira de 3,89%, que a estrutura sindical considera “claramente inaceitáveis".

Assim, os trabalhadores estiveram em “greve à prestação de todo e qualquer trabalho” das categorias representadas pelo SMAQ, desde as últimas horas do dia 9 e até às primeiras horas deste sábado, passando depois a vigorar uma greve ao trabalho suplementar.

Segundo o sindicato, entre as 00h00 deste sábado e as 23h59 de dia 17, está convocada “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diários que tenham a duração prevista superior a sete horas e 30 minutos, para as categorias Maquinista ou Maquinista Técnico”.

Já entre as 00h00 do dia 11 e as 23h59 do dia 17, fazem “greve à prestação de trabalho a todos os períodos normais de trabalho diário que impliquem entradas e/ou saídas na sede entre as 00h00 e as 6h00, para as de Maquinista ou Maquinista Técnico”, e, entre as 00h00 do dia 14 e as 23h59 do dia 17, “greve a todos os períodos normais de trabalho que tenham a duração prevista superior a seis horas, para as categorias Inspetor de Tração ou Inspetor Chefe de Tração”.

O tribunal arbitral decretou serviços mínimos de cerca de 30% a nível nacional, bem como no que seja necessário à segurança e manutenção do equipamento e instalações e de serviços de emergência e comboios de socorro.

Em fevereiro, as greves convocadas por vários sindicatos da CP levaram à supressão de centenas de comboios por dia.

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