FC Porto: Aposta ganha. Crónica de jogo
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Porto Canal
Um golo solitário Toni Martínez, uma das novidades de início frente ao Rio Ave, foi quanto bastou para o FC Porto somar três pontos e reduzir o atraso para dois.
O FC Porto aumentou para dez o número de vitórias consecutivas, para 22 a racha invencível em todas as competições, para 11 a sequência de jornadas sem derrotas e, mais importante do que tudo, reduziu até dois o atraso pontual para o primeiro lugar. Tais marcas foram garantidas com um triunfo caseiro ante o Rio Ave, por 1-0, que teve Toni Martínez como o herói da noite.
Em tratamento desde Alvalade, Matheus Uribe e Galeno saltaram do onze a par de Zaidu e viram as respetivas vagas serem preenchidas por Eustaquio, Toni Martínez e Wendell. Porque acima do futebol está a vida, e porque em campo estavam os únicos dois emblemas que Christian Atsu representou em Portugal, ambas as equipas trocaram camisolas do falecido craque ganês numa merecida homenagem que o Estádio do Dragão aplaudiu.
Além do golo de Toni Martínez e de um par de defesas de Diogo Costa pouco há a dizer da etapa inaugural. Na primeira parte, tal como havia acontecido nos Arcos, os Campeões Nacionais não criaram oportunidades, praticamente não remataram e os rioavistas mostraram-se bastante atrevidos. Em dois tiros longínquos, obrigaram o melhor guarda-redes luso a outras tantas excelentes intervenções e só em cima do descanso é que as bancadas suspiraram de alívio, quando um cruzamento de Wendell chegou a Toni Martínez para o murciano finalizar com classe e inaugurar o marcador.
O golo fez bem ao FC Porto no futuro imediato. Moralizados no regresso das cabines, os Dragões criaram chances como nunca se tinha visto até então e os sucessivos cantos iam causando calafrios à defesa forasteira. Esse fulgor desapareceu tão rápido quanto havia surgido. Logo ao minuto 58, um rápido contragolpe visitante terminou a centímetros do poste direito da baliza Norte, bem mais perto do que a arrancada de Toni Martínez que acabou a voar para bem longe do arco Sul.
A equipa precisava de sangue novo e, à entrada para o derradeiro quarto de hora, Sérgio Conceição apostou na velocidade de Zaidu e Gonçalo Borges em detrimento de Wendell e Mehdi Taremi. Igualmente desgastados, André Franco e Toni Martínez saíram, a dupla Folha/Namaso entrou este último teve o segundo nos pés em cima da hora. Pepê tricotou, ofereceu um golo de bandeja, contudo o britânico não se mostrou capaz de dar o melhor seguimento.
Ao quarto dos sete minutos de compensação chegou a vez de Marko Grujic não revelar dotes de finalizador exímio e, no ataque subsequente, Boateng ficou novamente a centímetros de fazer a igualdade - desta feita de cabeça. O apito final de Vítor Ferreira assinalou mais um triunfo dos azuis e brancos, que agora viram o foco para o Inter de Milão e para a Liga dos Campeões (quarta-feira, 20h00).