Rui Portugal prepara-se para “virar a página”. Candidatura a diretor-geral da Saúde em vista

Rui Portugal prepara-se para “virar a página”. Candidatura a diretor-geral da Saúde em vista
Lusa
| País
Porto Canal

O subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, diz estar “totalmente preparado” para se candidatar ao cargo de diretor-geral da Saúde, lugar que Graça Freitas deixou no dia 31 de dezembro, após um mandato de cinco anos marcado pela pandemia.

Em entrevista ao jornal ‘Público’, o subdiretor-geral da Saúde admitiu ter o currículo e a experiência que o permite para avançar com a sua decisão. “Tenho currículo, experiência local, regional, nacional e internacional que mo permite”.

Ao longo da entrevista admitiu erros na governação da saúde em Portugal, mas reconheceu que é a partir de esses erros que aprendem. “(…)se perguntar se houve erros? Com certeza que houve. Se aprendemos com eles? Temos de aprender”, salientou.

“Estamos a aprender e toda a reflexão que acontece nos diferentes países tem que ver com erros”, disse Rui Portugal.

Questionado sobre se realmente se vai candidatar ao concurso de diretor-geral da Saúde, Rui Portugal respondeu de forma muito convicta. “Naturalmente. Estou totalmente preparado para apresentar uma candidatura à Cresap (Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública) para a diretor-geral da Saúde”, acrescentou Rui Portugal.

Rui Portugal tocou ainda no ponto da reforma da saúde pública. O responsável da DGS manifestou a necessidade de “virar a página” da saúde pública. “Ao virar a página temos de olhar para estas questões. Num primeiro momento recuperar o tempo perdido, num segundo garantir que temos melhores acessos, incluindo novas formulações de novos rastreios que estão a ser pensados a nível europeu, como o pulmão e a próstata”, explicou Rui Portugal.

Recorde-se que, em 2020, Rui Portugal protagonizou o famoso momento da recomendação de entrega de compotas no natal. Apesar deste momento, o responsável da DGS tem a certeza que pode “dar um contributo muito significativo quer no discurso quer na agenda”.

“Aquela comunicação foi feita oito dias depois de enterrar a minha mãe com Covid-19 e, se calhar, não estava na posse de todas as minhas faculdades. Mas independentemente disso, lição aprendida. Por um lado, não se pode usar estes exemplos tão coloquiais e temos de ter uma formulação de frases mais direta e simples. Por outro, e houve esse reforço relativamente à DGS, ter mais preparação e reforçar as equipas em termos de comunicação”, explicou o responsável da DGS.

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