Gaia coloca terreno em hasta pública para unidade de cuidados continuados

Gaia coloca terreno em hasta pública para unidade de cuidados continuados
Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia
| Norte
Porto Canal / Agências

A Câmara de Vila Nova de Gaia anunciou esta segunda-feira que está à venda, em hasta pública, um terreno composto por um palacete, capela e anexos, em Canidelo, destinado à futura unidade de cuidados continuados e paliativos do concelho.

Em comunicado, a autarquia de Gaia, no distrito do Porto, refere que esta hasta pública se prolonga até ao dia 26.

Em causa está um terreno situado na Rua Quinta da Bela Vista, em Canidelo, com uma área aproximada de 4.900 metros quadrados.

Este anúncio vai ao encontro da intenção manifestada já em novembro pelo presidente da Câmara de Gaia de colocar à venda a “preço simbólico” um terreno municipal devoluto destinado exclusivamente à construção de uma unidade de cuidados continuados.

“Estamos a preparar o procedimento para vender a um custo social e simbólico um terreno municipal a alguém que se queira propor a construir uma unidade de cuidados continuados”, adiantou Eduardo Vítor Rodrigues, em 21 de novembro, no final de uma reunião camarária.

O autarca acrescentou a intenção de isentar o investidor das taxas de todo o processo construtivo.

Esta segunda-feira, a autarquia de Gaia divulgou que as propostas devem ser entregues no Praça – Atendimento Municipal ou enviadas por correio, sendo que a hasta pública realizar-se-á a 27 de janeiro, às 09h30, no Auditório Manuel Menezes de Figueiredo.

Localizado em Canidelo, este terreno e composto por um palacete, capela e anexos fica próximo de vias que dão acesso ao Hospital de Gaia e ao Centro de Reabilitação do Norte.

“Considerando a prioridade que o Plano de Recuperação e Resiliência atribui ao alargamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e da Rede Nacional de Cuidados Paliativos, entendeu-se que uma hasta pública seria o meio mais célere e eficiente para a concretização deste projeto em Vila Nova de Gaia”, justifica a autarquia, no comunicado esta segunda-feira divulgado.

A Câmara acrescenta que, “de forma exclusiva e para sempre, este imóvel destinar-se-á a equipamento de saúde de cuidados continuados, paliativos, demência e demais valências de saúde mental com acordo de cooperação de saúde pública”.

Será obrigação do adquirente apresentar, seis meses depois da data de celebração da escritura pública, o projeto de arquitetura com capacidade para 220 camas.

Também terão de ser mantidas as fachadas do edifício existente e concluídas as obras até 2025.

O equipamento, depois de concluído, deverá estar em funcionamento no prazo de um ano.

“A aposta nos Cuidados Continuados Integrados e nos Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental é uma prioridade para o Município de Vila Nova de Gaia. Será, assim, um equipamento fundamental para a melhoria do bem-estar da população do concelho e da região”, conclui a autarquia.

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