O terreno de seis hectares que, durante mais de meio século, foi ocupado pela Companhia Portuguesa do Cobre, vai ser palco de cerca de 235 habitações e nove estabelecimentos comerciais.

De acordo com o diretor da área imobiliária da ABB, grupo proprietário do projeto, em declarações ao Porto Canal, “a obra está a ser executada em duas fases, sendo a primeira fase os lotes 1, 2 e 3”, que correspondem a estabelecimentos comerciais.

O primeiro a abrir portas é o supermercado da cadeia Continente, que estreia o espaço da antiga fábrica de cobre já nesta quarta-feira, dia 7 de dezembro. Segue-se, em meados de dezembro deste ano, a abertura de um Burguer King e, no início de 2023, um posto de abastecimento Prio.

Já a segunda fase é composta por sete lotes, sendo um deles comercial e os restantes habitacionais.

Inicialmente, as previsões do projeto apontavam para que, no início de 2023, estivessem concluídos dois edifícios habitacionais. No entanto, o Porto Canal sabe que estas obras estão atrasadas. António Magalhães avançou que dois lotes de habitação “estão em fase de licenciamento e deverão arrancar no segundo trimestre de 2023”. Já relativamente aos restantes quatro, não há “previsão de arranque das obras”.

No que diz respeito às superfícies comerciais que fazem parte da segunda fase do projeto, António Magalhães contou que vão ser construídos uma Decathlon, uma Rádio Popular, uma Sea Side, uma Kiwoko, uma Norauto e um Espaço Casa, estabelecimentos que devem estar concluídos “até final de março de 2023”.

Os lotes de habitação “deverão representar cerca de 235 fogos com tipologias desde T1 a T4.”

Relativamente ao investimento feito no projeto que vai dar uma nova vida à antiga fábrica de cobre, António Magalhães refere que “face às previsões iniciais”, não há “qualquer derrapagem”. Assim sendo, “o investimento na totalidade não irá ultrapassar os 125 milhões de euros”.

 

 

 

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