“Tempestade Perfeita”. Mega-operação da PJ a altos quadros do Ministério da Defesa resulta em cinco detenções

“Tempestade Perfeita”. Mega-operação da PJ a altos quadros do Ministério da Defesa resulta em cinco detenções
| País
Porto Canal / Agências

Cinco detidos num total de 19 arguidos é o resultado de uma operação esta terça-feira realizada pela PJ, nomeadamente no Ministério da Defesa, em Lisboa por suspeitas de corrupção e outros crimes no exercício de funções públicas.

Segundo um comunicado da PJ, a operação, realizada também no Porto, Alter do Chão, Almada e Comporta, envolveu a execução de 59 mandados de busca, dos quais 29 buscas domiciliárias e 30 buscas não domiciliárias, visando "a recolha de elementos probatórios complementares e relacionados com suspeitas de práticas criminosas no exercício de funções públicas, sob investigação".

Entretanto, num outro comunicado, o Ministério da Defesa Nacional confirmou a presença da Polícia Judiciária e do Ministério Público nas suas instalações, na Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional, no âmbito de averiguações a atos praticados entre 2018 e 2021.

A operação da Polícia Judiciária, designada "Tempestade Perfeita", contou - de acordo com a PJ - com a colaboração de diversas Unidades Nacionais, Diretorias, Departamentos de Investigação Criminal e Unidade de Informação Financeira, para além do apoio da Unidade de Perícia Tecnológica Informática e da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística da PJ, tendo participado cerca de 200 investigadores e peritos, para além de um juiz e dois procuradores.

"Está em causa uma investigação criminal cujo objeto visa apurar da eventual prática, entre o mais, de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder e branqueamento, ilícitos relacionados com adjudicações efetuadas, por parte de Organismo da Administração Central, a diversas empresas, as quais lesaram o Estado português em muitos milhares de euros", refere a PJ.

As buscas realizadas visaram - indicou a PJ - a recolha de "elementos probatórios de diversa natureza, tendentes ao esclarecimento dos factos objeto de inquérito, tendo-se logrado a recolha de prova pessoal e a apreensão de prova de natureza documental, digital, entre o mais, inerente aos procedimentos de contratação pública em causa".

Durante a ação policial efetuou-se cinco mandados de detenção fora de flagrante delito e foram constituídos 19 arguidos.

A investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ, após a realização subsequente da análise e dos competentes exames/perícias à prova agora recolhida, prosseguirá para "o cabal apuramento da verdade e a sua célere conclusão".

Os arguidos ora detidos serão presentes ao Tribunal de Instrução Criminal para realização do primeiro interrogatório judicial, com vista à aplicação de medidas de coação.

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